Bissau, 27 Mar 15 (ANG) – O Secretario geral do Ministério da Comunicação Social, Francisco Barreto defendeu hoje que os jornalistas necessitam de formação permanente para estarem a altura de abordar diferentes questões da sociedade guineense.
Segundo Francisco Barreto, os anos da existência do jornal deve servir de reflexão sobre o seu passado, a fase actual e perspectivar o futuro.
São várias as dificuldades que o jornal enfrentou ao longo dos anos, reconheceu o SG que, acrescenta que, não obstante a essas carências, o Nô Pintcha conseguiu registar o pulsar do dia-a-dia do povo e o retomar da vida das instituições, durante os seus 40 anos “de altos e baixos”.
“Agora há que tirar ilações desse passado, de um período em que o jornal saia três vezes por semana e era distribuído em para todas as regiões do país”, lembrou Francisco Barreto que pediu “mudança na organização, da disciplina laboral”, com vista a fazer o jornal acompanhar a evolução tecnológica.
“A Guiné-Bissau está numa nova fase, razão pela qual a comunicação social deve estar preparada para mobilizar a sociedade guineense em geral para que o país seja a casa de todos na base da união”, frisou o Secretário-geral.
Por sua vez o Director do Jornal referiu a data é de grande importância, porque o bissemanário, na altura da sua criação, em 1075, tinha como um dos objectivos combater o analfabetismo, que na altura se situava em 90 por cento.
“Hoje é um dia de reflexão sobre o passado, o presente e perspectivar o futuro do jornal, tendo em vista transformar de bi para trissemanário e, consequentemente, terminar em diário”, prometeu o director.
Mas, avisou que estes objectivos só podem ser conseguidos com melhoria de condições de trabalho, o fornecimento de equipamentos informáticos e formação de recursos humanos.
O evento foi testemunhado pelos responsáveis dos órgãos públicos de comunicação, nomeadamente o radiodifusão Nacional, a Televisão e a Agencia de Noticias da Guiné-Bissau, assim como a INACEP, EP.
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