quarta-feira, 18 de março de 2015

DIFICULDADE DOS JOVENS EM ENCONTRAR EMPREGO É OBSTÁCULO À PROSPERIDADE NA GUINÉ-BISSAU - PM


Discurso para a CEDEAO ver e as palavras bonitas não chegam, queremos ações concretas e mudança de postura. O moço de recados, julga que está a lidar com analfabetos, pensa que os guineenses não sabem do nepotismo praticado pelo seu governo no que se refere ao emprego.

Como é que o moço de recados teve o descaramento de falar do emprego jovem se só dá emprego aos seus amigos da máfia, sem mínima preparação, deixando de fora os jovens qualificados? Chega de populismo.

 
A dificuldade dos jovens em encontrar emprego na Guiné-Bissau é um dos problemas de base que o país tem que enfrentar para alcançar a prosperidade, referiu hoje o primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira.
 
"Como pensamos nós, guineenses, no direito à prosperidade, quando os nossos jovens se mostram perdidos no sonho de conseguir um emprego condigno", referiu o chefe de governo na abertura de uma conferência sobre os direitos humanos, em Bissau.
 
O evento junta os presidentes dos supremos tribunais de Justiça de países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO).
 
A guineense Maria do Ceu Monteiro é a atual presidente do Tribunal da CEDEAO, organização que junta 15 países, entre os quais Guiné-Bissau e Cabo Verde.
 
Domingos Simões Pereira, enalteceu a realização da conferência na Guiné-Bissau "num momento de outro otimismo" e de "uma nova esperança" no país.
 
O chefe do Governo guineense salientou o facto de a Guiné-Bissau se estar a preparar para juntar os parceiros e doadores numa mesa redonda no dia 25, em Bruxelas, na Bélgica.
 
Domingos Simões Pereira disse que a Guiné-Bissau conta com a presença de todos os países e autoridades da CEDEAO para a partir do encontro passar a "promover melhor os direitos humanos".
 
Disse constituir-se "num grande desafio" abordar a questão da Justiça como fator determinante na afirmação da democracia, sabendo-se das carências em termos de resposta que os Estados dão aos seus cidadãos na comunidade, nomeadamente falta de assistência médica para as crianças e as suas mães.
 
"Como podemos falar de direitos políticos quando nunca nenhum Governo da Guiné-Bissau conseguiu cumprir a vontade democrática do povo e foi no passado e vai sendo no presente, enfraquecido pela vontade das minorias politicas e sociais", questionou Simões Pereira.

MB // JMR