“Aquilo que se procura muitas vezes não é o que se obtem, disse o diplomata são-tomense ao serviço da União Africana referindo-se as expectativas em relação aos resultados positivos da mesa redonda Guiné-Bissau/Parceiros de Desenvolvimento que hoje esta a ser realizada na capital belga.
O mais importante para Ovidio Pequeno é a possibilidade de a Guiné-Bissau elevar o seu nível de confiança perante parceiros internacionais.
“A comunidade internacional está toda ela apostada em ajudar a Guiné-Bissau mas o importante é que a nível interno haja um esforço da classe política, sociedade civil, castrense e líderes políticos para se ultrapassar as dificuldades”, disse.
Por seu lado, o representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse que os contactos que manteve com uns e outros apontam para uma grande receptividade das propostas que o governo guineense ira apresentar aos parceiros.
“Viemos cá convencidos de que os parceiros internacionais serão solidários mais uma vez para apoiar nessa fase que consideramos crucial para a Guiné-Bissau. Depois da normalização constitucional e democrática a Guiné-Bissau precisa agora de meios para desencadear o processo de desenvolvimento económico e social”, considerou Trovoada.
O Secretário-geral da Organização África, Caraíbas e Pacifico, Patrick I. Gomes manifestou também a sua esperança em relação ao sucesso da mesa redonda.
Numa declaração à imprensa disse que a sua organização tem muita esperança na Guiné-Bissau.
“Vocês têm um país magnífico com recursos e grande biodiversidade no plano ambiental”, disse.
Patrick Gomes fez votos para que a Guiné-Bissau encontre a estabilidade e a via de desenvolvimento económico em benefício das suas populações.
O Plano Estratégico e Operacional a ser apresentado aos parceiros da Guiné-Bissau em Bruxelas compreende o período 2015-2020 e tem alistado mais de 200 projectos estimados em pouco mais de 500 mil milhões de francos CFA.
Do enviado especial, Salvador Gomes