Quatro viaturas foram atacadas na manhã desta quinta-feira que circulavam no troço Rio Save-Muxungue, na província de Sofala, alegadamente por homens armados da Renamo.
A acusação é do chefe do posto administrativo de Muxungue que se encontrava numa das viaturas.
Um dos carros atacados pertencia ao Ministério da Saúde.
Na segunda-feira, antigos generais e oficiais militares da Renamo anunciaram a sua intenção de colocar postos de controlo nas principais estradas de Moçambique de modo a travar raptos e execuções dos seus membros.
A decisão foi tomada numa reunião realizada no passado sábado entre o presidente do partido Afonso Dhlakama e o Departamento de Defesa e Segurança da Renamo em Sadjundjira, na Gorongosa.
"Colocaremos controlos em todos cruzamentos, entre Inchope e Rio Save, Inchope-Caia e o Rio Zambeze, esses postos de controle vão servir para fiscalizar ou controlar os carros que saem do Sul para o Centro, do Centro para o Sul, do Norte para Sul, assim sucessivamente", disse Horácio Calavete, chefe da mobilização da Renamo em Sofala.
A Polícia da República de Moçambique reagiu dizendo que que não permitirá a instalação de postos de controlo ao longo da Estrada Nacional 1.
"Tendo em conta que o mandato da polícia e das Forças de Defesa e Segurança é evitar que haja alteração da ordem pública, haja impedimento da circulação das pessoas e bens no território nacional nestas vias anunciadas que são fulcrais não vamos permitir a instalação destes postos de controlo que a Renamo faz referência", garantiu na terça-feira Inácio Dina, porta-voz do Comando Geral da PRM. Voz da América