Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Várias centenas de pessoas manifestaram-se quinta-feira diante do Ministério da Justiça em Nouakchott para denunciar palavras "odiosas e racistas" de um ex-senador, Sidi Ould Dahi. De facto, o ex-senador declarou quinta-fera última num programa de televisão privada que a repressão contra a comunidade negro-africana na Mauritânia pelo regime de Maaouya Ould Sid’Ahmed Taya, entre 1989 e 1992, foi "adequada e politicamente justificável".
Relativamente a antigos refugiados mauritanos no Senegal, estimados em cerca de 25 mil pessoas, Ould Dahi disse tratar-se de "estrangeiros perigosos cuja presença leva à sobrepovoação da Mauritânia".
Por consequente, os manifestantes exigiram ações judiciais contra este homem apresentado como um próximo do poder político, por "a apologia de graves crimes e atentado contra a unidade nacional".
Os abusos do regime Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya contra a comunidade negro-africana na Mauritânia resultaram em confiscos, deportações, torturas e execuções extra-judiciais, indica-se.
Relativamente a antigos refugiados mauritanos no Senegal, estimados em cerca de 25 mil pessoas, Ould Dahi disse tratar-se de "estrangeiros perigosos cuja presença leva à sobrepovoação da Mauritânia".
Por consequente, os manifestantes exigiram ações judiciais contra este homem apresentado como um próximo do poder político, por "a apologia de graves crimes e atentado contra a unidade nacional".
Os abusos do regime Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya contra a comunidade negro-africana na Mauritânia resultaram em confiscos, deportações, torturas e execuções extra-judiciais, indica-se.