quinta-feira, 21 de julho de 2016

REPRESENTANTE DA UE CONSIDERA "PREOCUPANTE" EVENTUAL "BRECHA" DE SEGURANÇA NO AEROPORTO DE BISSAU

Representante da UE considera "preocupante" eventual "brecha" de segurança no aeroporto de Bissau
Esses representantes da comunidade internacional se metem onde não são chamados, o assunto  é nacional, pelo que deve ser tratado internamente. Um embaixador de uma organização  estrangeira vir a público se pronunciar sobre assunto de um país soberano sem autorização, não lhe fica bem, é motivo suficiente para ser considerado "persona non grata". Imaginem um embaixador africano se meter na política ou nos assuntos internos de um país europeu, como seria tratado? Esta falta de respeito deve acabar. Querem eles saber a razão da ida dos homens(militares) da árabia saudita à Guiné-Bissau, mas o estado guineense não é obrigado dar satisfações a ninguém, nem tudo deve sair para fora, ou seja, o segredo de estado é muito importante.

Para quem não sabe, o tal embaixador da união europeia na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos, é um tuga ressabiado com as demissões dos (des)governos do PAIGC liderado por DSP, peão da máfia da CPLP que o elegeu para proteger os seus interesses no nosso país. Se repararem, quando os seus meninos bonitos correm risco de deixar o poder ou quando estão fora do poder, os neocolonialistas e a máfia lusófona lançam a campanha de intoxicação da opinião pública nacional e internacional sobre o aumento do narcotráfico no nosso país. DSP não é ninguém para ser informado das chegadas e partidas dos aviões. o avião em causa é um  Airbus 319-111 de uma companhia privada da Arábia Saudita, aterrou em Bissau na segunda-feira, dia 11 de julho, sete minutos antes do meio-dia e que os seus ocupantes foram recebidos no salão VIP do aeroporto. Portanto não são bandidos como os ressabiados têm especulado.

Lusa, 21 Jul, 2016 - O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Vítor Madeira dos Santos, considerou hoje "preocupante" a eventual "brecha" de segurança no aeroporto do país, com a entrada no país de uma comitiva sem controlo das autoridades, na última semana.

"Acho muito preocupante: se se verificar que isto aconteceu, é uma brecha importante na segurança aeroportuária do país e que não é tolerável", disse à Lusa Vítor Madeira dos Santos.

A comunidade internacional "já tem alertado que a falta de autoridade neste país pode permitir a entrada de elementos terroristas", referiu.

"Não quer dizer que seja o caso. Mas abre-se um precedente", acrescentou Vítor Madeira dos Santos, para quem o verdadeiro problema não é "saber quem terá chegado ou o que trouxe" neste caso em concreto, mas sim os riscos relativos à falta de procedimentos de segurança.

"Ninguém, seja quem for ou qualquer que seja a justificação, pode passar sem o controlo das autoridades", ou seja, serviços de emigração e fronteiras, alfândegas ou Guarda Nacional, sublinhou o diplomata.

"Há uma queixa pública e dada a repercussão do assunto é necessário que as autoridades expliquem o que se passou", concluiu.

O ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, denunciou no sábado a aterragem do que classificou como "avião fantasma" no aeroporto de Bissau.

"Queremos explicações sobre a real proveniência e carga do avião fantasma que recentemente visitou o nosso país, tendo sido recebido pelo chefe da Casa Civil da Presidência [da República]", detalhou num documento distribuído pelo partido que lidera, o PAIGC, aos jornalistas numa conferência de imprensa.

Fonte ligada aos serviços de segurança disse hoje à Lusa que o avião em causa aterrou em Bissau na segunda-feira, dia 11 de julho, sete minutos antes do meio-dia e que os seus ocupantes foram recebidos no salão VIP do aeroporto, entre outros, por pessoal da Presidência da República.

Segundo a mesma fonte, terão sido os serviços da Presidência a indicar que já havia sido dado conhecimento da visita a um nível superior, dispensando a comitiva e respetiva bagagem, trazida em mão, de procedimentos de controlo.

A comitiva chegou e partiu de Bissau, cerca de hora e meia mais tarde, num avião Airbus 319-111 de uma companhia privada da Arábia Saudita que aluga aeronaves, concluiu.

Tanto o Presidente da República, José Mário Vaz, como o primeiro-ministro, Baciro Djá, encontravam-se fora da Guiné-Bissau naquele dia.

Contactados pela agência Lusa, tantos os serviços de estrangeiros e fronteiras como a Presidência da República recusaram-se até agora a comentar o assunto.

A última vez que a UE se mostrou preocupada com a segurança no aeroporto internacional da Guiné-Bissau foi em dezembro de 2013.

Na altura, o alerta foi feito depois de a tripulação de um voo da companhia área portuguesa TAP ter sido foi coagida pelas autoridades de transição guineenses a transportar 74 passageiros ilegais, alegadamente sírios, para Lisboa.

Catherine Ashton, Alta Representante da UE à data, pediu à Guiné-Bissau para "cumprir plenamente as suas obrigações jurídicas internacionais e nacionais" com "medidas adequadas para evitar qualquer repetição deste tipo de incidentes".

O caso levou a TAP a acabar com a rota entre Portugal e a Guiné-Bissau.

LFO // EL