quinta-feira, 10 de agosto de 2017

PM DA GUINÉ-BISSAU DÁ ORDENS DE PRISÃO A CRIANÇAS E JOVENS APANHADOS A PEDIR ESMOLA

Esta medida peca por tardia, mas vale tarde que nunca, já era tempo de  acabar com esta prática vergonhosa e exploração das crianças. Os ditos mestres corânicos que mandam  crianças às ruas para  mendigar, devem ser presos e castigados.
 
Ponto à reter: “Qualquer criança encontrada na rua a pedir esmola será detida e mandada para as ilhas” [Bijagós], declarou Umaro Sissoco Embaló, muçulmano e primeiro-ministro da Guiné-Bissau, para quem o Islão não recomenda a mendicidade de crianças
 
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deu ordens ao ministro do Interior para prender e mandar para as ilhas qualquer criança ou jovem apanhados a pedir esmola na zona continental do país, nomeadam talibés.
 
A ordem de Sissoco Embaló foi dada recentemente numa deslocação ao interior da Guiné-Bissau, em visita de contacto com as populações, mas só esta quarta-feira esta a ser noticiada nas rádios de Bissau.
 
O talibé é geralmente uma criança do sexo masculino que pede esmola pelas ruas de Bissau e de algumas cidades do interior por ordens do mestre corânico.
 
O primeiro-ministro guineense, muçulmano, disse que é "uma vergonha" que os pais mandem os filhos "para mendicidade pelas ruas em nome do ensino do islão".
 
"A partir de agora, o ministro do Interior tem ordens para tal: qualquer criança encontrada na rua a pedir esmola será detida e mandada para as ilhas" (arquipélago do Bijagós), declarou Umaro Sissoco Embaló, para quem o Islão não recomenda a mendicidade de crianças.
 
O chefe do governo guineense sublinhou que a ordem "vale para todas as crianças" mesmo para aquelas de outras religiões, desde que estejam na mendicidade.
 
Umaro Embaló exortou os pais que não tiverem recursos a entregar os filhos ao Estado, como forma de evitar que peçam esmola.
 
As organizações da proteção de crianças têm desenvolvido campanhas no sentido de sensibilizar os pais a retirarem os filhos da mendicidade nas ruas de Bissau e de Dacar, no Senegal, para onde são enviados, todos os anos, centenas de jovens guineenses.