terça-feira, 22 de agosto de 2017

Projeto ‘Mon Na Lama’: JOMAV CULTIVA CINQUENTA HECTARES DE ARROZ PARA APOIAR AUTO-SUFICIÊNCIA ALIMENTAR NO PAÍS 

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Nanthoy JOMAV(Zeca Upá Caió) Atchy Nalemp! JOMAV com mãos na lama, DSP a passear em Lisboa e Jiló Cipriano Cassamá a bajular e mentir como sempre em Cabo-Verde.  Viva JOMAV!

O Presidente da República, José Mário Vaz anunciou ontem, 21 de agosto 2017, em Calequisse, norte do país, a extensão do projeto ‘Mon na Lama’ para todos os 39 setores da Guiné-Bissau.

O projeto a ser estendido a todos os sectores do país prevê um perímetro de 155 hectares já definidos na aldeia natal do Chefe de Estado. José Mário Vaz informou que para este ano agrícola a sua equipa conseguiu cultivar mais de 50 hectares dos 155 previstos, devido ao início tardio dos trabalhos.

Segundo Presidente da República, os hectares cultivados são resultados de 52 dias de trabalho com o apoio da comunidade. Prevê-se, no entanto, que cada hectare produza quatro a cinco toneladas de arroz, o produto que é a base da dieta alimentar dos guineenses.

Na sua declaração, Vaz considera Calequisse, a sua terra natal,  “berço” de ‘Mon na Lama’, por ser zona do país onde se iniciou ao projeto sonhado por ele [PR]. Num gesto de apresentação dos trabalhos já realizados, Chefe de Estado guineense recebeu na aldeia que o viu nascer, uma delegação do Fundo da Arábia Saudita com a qual percorreu algumas áreas abrangentes aos 155 hectares.


A Arábia Saudita faz parte de um grupo de países parceiros da Guiné-Bissau que manifestou a vontade de apoiar a implementação do projeto. Os 116 régulos presentes no local prometeram colaborar com o Chefe de Estado na execução do projeto ‘Mon na Lama’.

A  intenção dos detentores do poder tradicional local foi transmitida à imprensa, pelo seu representante, Negado Fernandes (Juiz do Povo), depois de num encontro mantido com José Mário Vaz .

“Estamos a trabalhar para que possamos fazer duas colheitas por ano. Neste momento vamos aproveitar apenas a época das chuvas e criar condições para começar a trabalhar na época da seca”, conta Mário Vaz, para de seguida admitir o cultivo de outros produtos, sobretudo nas zonas onde se consome outros alimentos além de arroz, por forma a diversificar produção em função da dieta dos habitantes locais.


Promete, contudo, que os atuais 155 hectares serão alargados no futuro e que Fundação ‘Mon na Lama’ apoiará toda população no sentido de crescer na produção, particularmente do arroz.

“Mon na Lama (Mão na Lama) é um projeto que espelha aquilo que é ambição do Presidente da República da Guiné-Bissau para seu país e para o seu povo, durante a campanha eleitoral prometi as pessoas que iria contribuir para resolver o problema de auto-suficiência alimentar, sobretudo ao nível do arroz. Disse isto por uma razão muito simples, quando eu era o funcionário do ex-Banco Nacional da Guiné-Bissau e Ministro das Finanças, o país gastava anualmente entre 45 a 50 Milhões de dólares norte-americanos por ano, isto é muito dinheiro para o país”, explica Mário Vaz.

Os trabalhos em Calequisse contam com assistência de técnicos chineses e nacionais, o campo agrícola pioneiro do projeto ‘Mon na Lama’ encontra-se a menos de um quilómetro do centro de cidade de Calequisse.


Por: Sene Camará
Foto : SC