terça-feira, 22 de agosto de 2017

MOÇAMBIQUE: IDOSA É ASSASSINADA PELOS SOBRINHOS EM GAZA

Uma septuagenária foi executada pelos sobrinhos, supostamente porque era feitiçaria, em Gaza.

No distrito do Bilene, em Gaza, quatro cidadãos fugitivos colocaram fim à vida da sua própria avó, de 70 anos de idade, acusando-a de prática de bruxaria, uma vez que era médica tradicional.

O crime deu-se na casa da malograda, no posto administrativo de Messano, e foi cometido com recurso a um pilão.


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Um indivíduo cuja identidade não apurámos perdeu a vida nas mãos de um grupo de moradores do bairro de Matacuane, na cidade da Beira, na madrugada da última sexta-feira (18), após ter sido confundido com um presumível ladrão, facto que já é recorrente naquela parcela da província de Sofala.

A vítima, de aparentemente 27 anos de idade, implorou pela vida mas nada do que dizia comovia a multidão que a torturava com recurso a pedregulhos e outros instrumentos contundentes.

É a oitava pessoa que morre devido à justiça pelas próprias mãos, este ano, na cidade Beira, contra 11 óbitos registados de Janeiro a Agosto de 2016, na mesma parcela do país. A população justifica este tipo de actos com alegada falta de patrulha policial.

Enquanto isso, ainda na Beira, um cidadão contraiu ferimentos graves nas costas, em consequência ter sido queimado com água fervida pela sua patroa.

Segundo contou o ofendido, à imprensa, a agressão resultou do facto de ele ter ido acarretar água numa casa vizinha sem o consentimento da sua ama.

O jovem contou ainda que a água consumida na residência da patroa é do poço e sem nenhum tratamento. “E eu se entrei naquela casa é porque tenho confiança com os donos e já tinha pedido autorização” para o efeito.

O cidadão narrou que lembrou à sua patroa que a água que se bebe no seu lar “não é própria para o consumo”, mas estas palavras não foram bem recebidas. “Ela foi para o interior da casa”, de onde saiu com uma chaleira com água fervida.

O jovem foi atingido pela costas quando tentava fugir, ao se aperceber de que a indiciada pretendia queimá-lo.

A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala, já tem conhecimento do caso em alusão e registou a ocorrência. Porém, a acusada não foi detida, por enquanto, por não ter sido encontrada em flagrante delito, segundo o porta-voz Daniel Macuácua. Está-se a investigar.


Fotos: internet