O governo de Cuba enviou à Guiné-Bissau o chefe da direção de quadros do Ministério das Forças Armadas para estudar os mecanismos para reativar a cooperação com o Exército guineense, sobretudo no domínio da formação.
O general João Gil vai permanecer na Guiné-Bissau até ao próximo dia 05 de setembro e nesse período vai visitar várias unidades militares em Bissau e no interior, nomeadamente campos de produção agrícola das Forças Armadas, quartéis e o hospital militar, construído pela cooperação chinesa.
O responsável cubano fará uma visita de cortesia ao Presidente guineense, José Mário Vaz, um dia antes de regressar a Havana.
Após depositar coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral, fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, o general cubano disse aos jornalistas que o seu país está sempre "a pagar a sua dívida para com o povo africano".
Em relação à Guiné-Bissau, João Gil indicou ser um país "amigo e mais que irmão de Cuba" com quem pretende "fortalecer sempre os laços de amizade" como "sempre defenderam os líderes" dos dois países.
A visita do general cubano à Guiné-Bissau ocorre na sequência da deslocação do ministro da Defesa guineense, Eduardo Sanhá, a Havana, em junho, na qual solicitou o reforço da cooperação entre os dois países.
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