terça-feira, 28 de novembro de 2017

GUINÉ-BISSAU ESPERA “UM BOM RESULTADO” PARA ÁFRICA

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Clique em ler mais para ver fotos do Primeiro-ministro dinâmico, Umaro Sissocó Embaló, em Abidjan, Costa do Marfim.

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, espera “um bom resultado” para África na cimeira União Africana-União Europeia. A reunião de chefes de Estado e de governo vai decorrer quarta e quinta-feira, em Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim.

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Jorge Malú, partiram, esta segunda-feira, para Abidjan.


Umaro Sissoko Embaló disse que a Guiné-Bissau espera “um bom resultado” para África.

“Eu vou representar o Estado e o governo da Guiné-Bissau e penso levar na manga o apoio – na ordem do dia, na agenda – à juventude e discutir também a questão da Líbia. A Guiné-Bissau, como sabe, é um país que é membro da União Africana. (…) A Guiné-Bissau espera um bom resultado para o continente africano”, afirmou o chefe de governo.

A situação política do país lusófono poderá ser um dos temas em agenda nos debates dos chefes de Estado e de governo africanos e europeus.

A cimeira dos chefes de Estado e de governo da União Europeia/África vai realizar-se entre 29 e 30 de novembro em Abidjan, na Costa do Marfim, e vai juntar cerca de 80 chefes de Estado e de Governo. O tema da reunião é “Investir na Juventude para um futuro sustentável”.

Paralela à cimeira, está prevista a realização do 6º Fórum Empresarial UE-África, a 27 de Novembro, com o objectivo de estimular investimentos que promovam o desenvolvimento em África.

A Guiné-Bissau duplicou as exportações para a Europa mas o saldo ainda é negativo. De acordo com o instituto oficial de estatísticas na União Europeia, o Eurostat, a Guiné-Bissau passou de 3,3 milhões em 2014 para 6,6 milhões em 2016, mas o saldo é negativo devido aos 126 milhões de euros em importações.

As importações de produtos europeus desceram de 160 milhões de euros, em 2015, para 117 milhões no ano seguinte, mas voltaram a subir para 126,8 milhões no ano passado.