Quem são os badamecos do conselho de paz da UA para dar lição de moral ao Presidente de todos os guineenses, José Mário Vaz? Jamais aceitaremos que mafiosos disfarçados com camisolas de certas organizações se intrometam nos assuntos internos do nosso país. Se os mafiosos que apoiam cegamente DSP por ter assumido compromissos com eles, pensam que vão intimidar JOMAV com comunicados encomendados, estão completamente enganados. Guiné kila muda.
Bissau - O Conselho de Paz e Segurança da União Africana pediu aos líderes políticos guineenses, incluindo o presidente da República, para terem sentido de Estado e de responsabilidade para alcançarem uma solução para o actual impasse político na Guiné-Bissau.
"O Conselho convida todos os líderes políticos da Guiné-Bissau, incluindo o Presidente da República, para terem sentido de Estado, responsabilidade e a respeitarem a Constituição do país para alcançarem uma solução para o actual impasse político", refere um comunicado divulgado terça-feira à imprensa pela representação da União Africana (UA) em Bissau.
O documento foi emitido na sequência da 734ª reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana realizada a 14 de Novembro e em que estiveram presentes o representante da organização em Bissau, embaixador Ovídeo Pequeno, e o ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares guineense, Soares Sambu.
No comunicado, o Conselho de Segurança da UA sublinha também como "imperativo" que seja encontrada uma solução "urgente e duradoura" para a crise existente no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido vencedor das legislativas de 2014.
"O Conselho também destacou a importância de organizar eleições livres, justas e credíveis dentro dos prazos previstos na Constituição", pode ler-se no comunicado.
A União Africana instou todos os atores políticos guineenses a colocarem os "interesses do país e do povo acima de tudo e a começarem a criar condições" para a realização de eleições legislativas em 2018.
A organização mantém a sua "profunda preocupação" com a crise política da Guiné-Bissau, particularmente marcada pelo recrudescimento das tensões entre os principais actores políticos e as instituições estatais", apesar dos esforços de mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), UA, ONU e União Europeia.
No comunicado, a Conselho de Segurança da União Africana volta a apelar à comunidade internacional para mobilizar recursos financeiros para manter a missão militar da CEDEAO no país e a felicitar os militares guineenses pelo profissionalismo e respeito pela Constituição que têm demonstrado ao absterem-se de envolvimento na actual situação política.
O impasse político na Guiné-Bissau tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conakry.
O Acordo de Conakry, patrocinado pela CEDEAO, prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
Fonte: Angop