Mais de 30 empresários, a maior portugueses, participam entre hoje e terça-feira numa Feira de Empresas, na Guiné-Bissau, para discutir oportunidades de negócios.
A feira foi organizada pelo Instituto de Formação Profissional da CE-CPLP e no âmbito de uma parceria entre a União Europeia, a Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), o Ministério da Economia e Finanças guineense, do AICEP e da Câmara do Comércio Agricultura, Indústria e Serviços da Guiné-Bissau.
"O grande objetivo que temos é criar um espaço de valor acrescentado à matéria-prima local, transferindo tecnologia, criando postos de trabalho, e fazer a bola rolar para o desenvolvimento socioeconómicos dos nossos países da CPLP, neste caso a Guiné-Bissau", afirmou Salimo Abdula, presidente da CE-CPLP.
Na Guiné-Bissau, referiu, há previsões de uma estabilidade política e social que vai criar "condições para que os empresários apostem cada vez mais" no país.
O responsável salientou que a Guiné-Bissau é um país "cheio de oportunidades para desenvolver no setor agroindustrial, turismo, serviços e outras oportunidades que os empresários saberão identificar".
O presidente da CE-CPLP defendeu também que se deve dissociar as "questões de oportunidades de investimento, das questões meramente políticas.
"Desde que os estados não estejam em guerra, os empresários querem é a proteção do seu investimento. Assim sendo, a confederação vai completar esta informação e divulgar as oportunidades que a Guiné-Bissau oferece", disse.
Além da feira, que decorre numa unidade hoteleira em Bissau, começou também hoje uma conferência sobre "Parcerias para o Investimento", organizada pela Assistência Técnica para a Melhoria do Ambiente de Negócios, financiada pela União Europeia e pelo Ministério da Economia e Finanças, para fomentar o apoio ao setor privado.
Fonte: Lusa, em DN