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No seu discurso feito durante a marcha de repúdio as sanções da CEDEAO, Braima Camará, coordenador do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, revelou que recusou em Conacri uma oferta de 4 milhões de dólares americanos para se juntar a Direcção do PAIGC de Domingos Simões Pereira.
De acordo com Braima Camará, esta tentativa de compra de consciência aconteceu na República da Guiné- Conacri a quando da assinatura do acordo de Conacri pelos actores políticos guineenses como instrumento de carácter jurídico adoptado pelo presidente Alfa Condé, para por fim a crise política na Guiné- Bissau, sem no entanto, revelar o nome da instituição ou pessoa em concreto que o fez esta oferta que prontamente recusou mantendo- se na sua posição de exigir o cumprimento das regras democráticas e o respeito pela diferença de opinião no seio do PAIGC, mas presume-se que se trata de parceiros internacionais da Guiné- Bissau em conluio com Domingos Simões Pereira.
Ainda no mesmo discurso que fazia em frente a sede da CEDEAO em Bissau, Braima câmara disse que o acordo de Conacri perdeu automaticamente o seu valor jurídico desde a realização arbitrária do sexto congresso do PAIGC sem contar com os deputados desse mesmo partido
expulsos a mando de Domingos Simões pereira, pelo que já não é necessário o seu cumprimento pela parte contrária ou seja, o grupo dos 15.
Por: PRS Bissau, via facebook
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