Ontem, a Agência Angola Press, conhecida por ANGOP, pelas 13h22, emitiu uma notícia, intitulada « Guiné-Bissau: UE apoia CEDEAO face à crise política no país » citando um comunicado do Serviço Europeu para a Acção Externa (SEAE), do qual faz vários extractos, entre aspas. Esse comunicado está datado de dia 2 de Fevereiro, como se pode confirmar na página oficial do referido Serviço, eeas.europa.eu , e refere-se à missão ministerial da CEDEAO anterior ao anúncio da listagem de sancionados, pretendendo induzir em erro os leitores sobre a sua actualidade.
A Agência Angola Press recebeu essa « não notícia » através da PANAPRESS, Agência Noticiosa Pan Africana. Os procedimentos desinformativos dessa Agência Noticiosa são altamente reprováveis, no âmbito deontológico, pois representam uma tendenciosa tentativa para manipular a opinião pública, relativamente ao endosso por outras organizações internacionais das sanções que a CEDEAO impôs desadequadamente à Guiné-Bissau. No entanto, mais grave do que pretender induzir em erro os seus leitores e utilizadores, é que, abusando da credibilidade que empresta o nome da instituição europeia, a ANGOP acrescenta um último parágrafo, que citamos « A Guiné-Bissau está gangrenada por narcotraficantes que impedem qualquer resolução pacífica da crise política no país, afirma um diplomata europeu. », que nada tem a ver com o comunicado do SEAE.
Caso não seja esclarecido com a máxima brevidade qual o « diplomata europeu » que produziu essas declarações, e em que contexto, seremos forçados a concluir que a ANGOP e a PANA, solidariamente ao serviço de pouco transparentes e suspeitos interesses, se dedicam a produzir FAKE NEWS. Atendendo ao facto de se tratar da Agência de Notícias oficial do Estado angolano, o Governo cessante da Guiné-Bissau, endereçará ainda uma nota de protesto às autoridades angolanas relativamente a este género de desinformação maliciosa, num momento delicado da vida do nosso país.
A Agência Angola Press recebeu essa « não notícia » através da PANAPRESS, Agência Noticiosa Pan Africana. Os procedimentos desinformativos dessa Agência Noticiosa são altamente reprováveis, no âmbito deontológico, pois representam uma tendenciosa tentativa para manipular a opinião pública, relativamente ao endosso por outras organizações internacionais das sanções que a CEDEAO impôs desadequadamente à Guiné-Bissau. No entanto, mais grave do que pretender induzir em erro os seus leitores e utilizadores, é que, abusando da credibilidade que empresta o nome da instituição europeia, a ANGOP acrescenta um último parágrafo, que citamos « A Guiné-Bissau está gangrenada por narcotraficantes que impedem qualquer resolução pacífica da crise política no país, afirma um diplomata europeu. », que nada tem a ver com o comunicado do SEAE.
Caso não seja esclarecido com a máxima brevidade qual o « diplomata europeu » que produziu essas declarações, e em que contexto, seremos forçados a concluir que a ANGOP e a PANA, solidariamente ao serviço de pouco transparentes e suspeitos interesses, se dedicam a produzir FAKE NEWS. Atendendo ao facto de se tratar da Agência de Notícias oficial do Estado angolano, o Governo cessante da Guiné-Bissau, endereçará ainda uma nota de protesto às autoridades angolanas relativamente a este género de desinformação maliciosa, num momento delicado da vida do nosso país.