As autoridades moçambicanas decidiram reforçar o cerco ao presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, no centro do país, com o objectivo de responder aos ataques de homens armados naquela região.
Cristóvão Chume, Director nacional de política de defesa, declarou aos jornalistas, que as forças governamentais vão "responder muito forte a qualquer investida por parte de qualquer pessoa que queira atacar as forças moçambicanas. Quem é atacado, age sempre em legítima defesa, portanto, isso não é declaração de guerra".
É neste clima de tensão que a população está a abandonar a região de Sofala, temendo a guerra entre a milícia do Presidente da Renamo, Dhlakama e o exército moçambicano.
"É a Renamo que está a começar e estamos a sofrer. Já não vamos às machambas e não sabemos como é que as coisas vão acabar", diz um popular moçambicano, que lamenta a situação de crise político-militar que Moçambique vive há quase um ano.
Apesar desta indefinição e da crise entre o governo e o maior partido da oposição, o presidente moçambicano, Armando Guebuza, inicia esta segunda feira, 21 de outubro, uma presidência aberta, àquela região do centro de Moçambique.
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