sexta-feira, 18 de outubro de 2013

JOSÉ RAMOS-HORTA CONSIDERA DE “BOATOS” INFORMAÇÕES SOBRE RAPTOS E TRÁFICO DE ÓRGÃOS DE CRIANÇAS EM BISSAU


Representante Especial da ONU José Ramos-Horta em declarações à Imprensa | UN Photo - JC McIlwaine
Bissau (Bombolom-FM, 17 de Outubro de 2013)–  O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, considerou quinta-feira como “boatos” informações sobre raptos e o tráfico de órgãos de crianças no país.
Ramos-Horta fez esta declaração no final de um encontro com o governo, ANP, a sociedade civil, partidos políticos e a comunidade internacional sobre o processo eleitoral em curso no país.
“Semanas antes, e muita gente do Conselho de segurança, concordância total, e, por isso, fica um aviso (…) O ataque à embaixada da  Nigéria é totalmente inaceitável. As investigações estão em curso sobre quem é que lançou os boatos, o por que lançou os boatos totalmente falsos sobre o rapto e assassinato de crianças”, avisou.
Pergunta: “Como diz, o ataque à embaixada e aquela noite violenta nos bairros?”
Ramos-Horta: “Exacto, vamos ver tudo isso e outros casos anteriores”.
Pergunta: “Mantém a possibilidade de sancionar algumas pessoas?”
Ramos-Horta: “Certamente, certamente. Se não ouvem, se o Conselho de segurança lança avisos e não ouvem, para a própria credibilidade do Conselho de segurança e de toda a comunidade internacional tem de haver sanções, mas direccionadas contra indivíduos e não contra todo o país”, insistiu.
Este número “um” das Nações Unidas no país disse que, a partir de agora, começar a punir pessoas e instituições que cometem actos do género.
“As vezes são indivíduos que cometem prepotências ou instituições que cometem prepotências e depois todo o país, todo o povo é penalizado. Então, já falei com o Conselho de Segurança e estamos a observar instituições neste país ou elementos neste país ligadas às instituições que cometem a barbaridades fora da lei, serão objectos de sanções por parte das Nações Unidas, enquanto indivíduos ou enquanto instituições, mas não o país”, reiterou Ramos-Horta.
Fonte:Aqui