Pontos a reter: Milhares de pessoas manifestaram-se nas últimas horas nos EUA, em cidades como Nova Iorque, Los Angeles e Chicago, para protestar contra a violência policial sobre negros.
As manifestações surgiram após as mortes, registadas em vídeo, de dois homens afro-americanos às mãos da polícia.
"O suspeito com o qual estamos a negociar, que trocou disparos connosco ao longo dos últimos 45 minutos, disse aos nossos negociadores de que o fim estava próximo e que iria ferir e matar mais dos nossos, ou seja, os aplicadores da lei. E [disse que] há bombas em todo o lado, nesta garagem e no centro", afirmou o chefe da polícia, David Brown, aos jornalistas.
"Por isso, estamos a ser muito cuidadosos com as nossas estratégias", frisou.
Este homem com quem a polícia está a negociar é um dos suspeitos de ter disparado sobre 11 polícias de Dallas, matando quatro, durante uma manifestação na quinta-feira contra a violência policial sobre negros.
A polícia havia divulgado anteriormente que tem já sob sua custódia dois homens suspeitos de terem disparado sobre os polícias.
Quatro polícias norte-americanos morreram e sete ficaram feridos com tiros de 'snipers' durante a manifestação, confirmaram as autoridades locais.
Segundo David Brown, para além dos onze polícias, há também um civil ferido.
Por outro lado, as autoridades de aviação civil dos Estados Unidos decidiram restringir o espaço aéreo em torno da cidade de Dallas.
Milhares de pessoas manifestaram-se nas últimas horas nos EUA, em cidades como Nova Iorque, Los Angeles e Chicago, para protestar contra a violência policial sobre negros.
As manifestações surgiram após as mortes, registadas em vídeo, de dois homens afro-americanos às mãos da polícia. Philando Castile morreu na quarta-feira em Falcon Heights, no Estado de Minnesota, e Alton Sterling morreu na terça-feira, em Baton Rouge, no Estado de Luisiana.
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Noticias Ao Minuto/Lusa