Bissau, 14 Nov 17 (ANG) – A Guiné-Bissau beneficiou hoje de 1.290 sacos de arroz, oferecidos pela República Popular da China, no quadro de apoio as “dezasseis” Instituições Sociais de Caridade sedeadas em Bissau.
Dos Santos acrescentou que o referido apoio dado ao país, enquadra-se no programa do governo da Guiné-Bissau, que visa fomentar a agricultura, como forma de melhorar as condições de vida da população, e que conta com o apoio do Presidente da República, José Mário Vaz, através da fundação “Mon Na Lama”.
“Gostaria mais uma vez de pedir ao Chefe de Estado, para continuar a acompanhar o Ministério da Agricultura, como sempre tem feito nas visitas realizadas às diferentes bolanhas do pais”, destacou o Ministro.
Aquele governante aproveitou a ocasião para recordar o Presidente da República, sobre a promessa de apoio aos agricultores das regiões de Bafata, Bolama Bijagós, que foram prejudicados pelas inundações, respectivamente as localidades de Famandinga, Campossa e Bruss.
Por seu turno, o Embaixador da República Popular da China, Jin Hong Jun referiu que o apoio prestado se enquadra na boa relação entre a República da Guiné-Bissau e a da China.
De acordo com o diplomata, nesta primeira fase, 1.290 sacos de arroz já foram entregues ao governo guineense, devendo mais apoios chegarem ao pais dentro em breve.
“Uma das políticas defendidas pela China, é a construção e edificação de uma comunidade de destino comum com futuro partilhado pela humanidade” disse o Embaixador Chinês.
Realçou por outro lado que, anualmente, cerca de 60 técnicos agrícolas guineenses beneficiam de formação ministrada por técnicos chineses , e de material agrícola que a China doa à Guiné-Bissau.
O chefe de missão chinesa assegurou a continuidade do apoio do seu governo às autoridades da Guiné-Bissau.
ANG/LLA/ÂC/SG
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Lusa, 14 Nov 2017 - A China entregou hoje à Presidência da Guiné-Bissau um donativo em arroz no valor de três milhões de euros para ajudar organizações sociais e agricultores, cujas culturas foram destruídas por inundações e seca.
"O donativo tem o valor de dois mil milhões de francos cfa (cerca de três milhões de euros) e enquadra-se na cooperação sincera e pragmática existente entre os dois países e que já remonta a datas longínquas", afirmou o embaixador da China na Guiné-Bissau, Jin Hongjun.
Nas declarações aos jornalistas, na Presidência guineense onde decorreu a cerimónia, o diplomata salientou o apoio que a China tem dado à Guiné-Bissau para o desenvolvimento do setor agrícola.
"Entendemos que a agricultura é fundamental na Guiné-Bissau, que é um país agrícola e 80% da população é camponesa, porque ajuda ao desenvolvimento económico, mas também satisfaz as necessidades básicas da população, como salvaguarda a segurança alimentar e a dignidade e a soberania nacional", disse.
O ministro da Agricultura guineense, Nicolau Santos, afirmou que o donativo "reveste-se de importância capital para as organizações sociais de caridade e para as famílias de agricultores que sofreram prejuízos devido às inundações e seca".
Além dos agricultores, o donativo vai ser distribuído por 16 instituições da Guiné-Bissau, incluindo orfanatos, hospitais e associações que trabalham com pessoas com necessidade especiais.
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