Bissau, 09 Nov 17(ANG) – O Primeiro-ministro reiterou hoje que a suspensão das emissões da Rádio Televisão e Difusão Portuguesa(RTP e RDP África), não afecta em nada as relações de cooperação entre a Guiné-Bissau e Portugal.
Úmaro Sissoco Embaló, em declarações à imprensa após a visita que efectuou hoje as instalações dos dois órgãos de comunicação social português em Bissau, disse que o mesmo visa mostrar os laços de amizade existentes entre Guiné-Bissau e Portugal , porque os dois órgãos não regulamentam as relações de cooperação entre os dois países.
Por sua vez, o ministro do Turismo, Fernando Vaz, em representação do titular da pasta da Comunicação Social disse que o governo havia anunciado a vinda de uma equipa técnica para o dia 8 do mês em curso para a reabertura das emissões da RTP e RDP, informando que a referida equipa virá brevemente para findar o resto de acordo assinado entre os dois governos.
Questionado sobre o que o executivo vai pedir nesta nova ronda de negociações, respondeu que doravante a Guiné-Bissau não será um parceiro residual, mas sim passará a dar a sua opinião.
Vaz explicou que no antigo acordo o Centro Emissor de Nhacra funcionava com financiamento da cooperação portuguesa, mas por questão da soberania, desde a suspensão das emissões o governo começou a dar a subvenção de todas as despesas e encargos do seu funcionamento .
Questionado sobre o que o executivo vai pedir nesta nova ronda de negociações, respondeu que doravante a Guiné-Bissau não será um parceiro residual, mas sim passará a dar a sua opinião.
Vaz explicou que no antigo acordo o Centro Emissor de Nhacra funcionava com financiamento da cooperação portuguesa, mas por questão da soberania, desde a suspensão das emissões o governo começou a dar a subvenção de todas as despesas e encargos do seu funcionamento .
Perguntado sobre que conteúdos é que o executivo gostaria de ver e ouvir na RTP e RDP/África Fernando Vaz pediu respeito aos dois estados, informações isentas e tratamento jornalístico imparcial.
Os dois governos através dos respectivos titulares das áreas de comunicação social chegaram recentemente a um acordo em Lisboa que determinou a reabertura das emissões da RDPe RTP Africa em Bissau, suspensas pelas autoridades guineenses, por caducidade do acordo outrora firmado.
ANG/JD/ÂC/SG
Leia também: PM guineense visita instalações RTP para testemunhar reabertura das emissões
"É a segunda vez que visito no quadro da amizade que existe entre a Guiné-Bissau e Portugal e para testemunhar a reabertura das emissões da RTP e RDP na Guiné-Bissau", disse, aos jornalistas, Umaro Sissoco Embaló.
Segundo o primeiro-ministro guineense, entre os dois países existe um "laço de consanguinidade" e para o testemunhar decidiu visitar as instalações da RTP.
Questionado pelos jornalistas se costuma ver a RTP África, o primeiro-ministro disse que sim e confessou que mesmo quando as emissões estavam suspensas seguia o canal de televisão, que tem disponível através do satélite.
"É um canal de que gosto e a minha família também. Eu tenho família em Portugal e também fiquei muito contente de passar aqui hoje porque sei que a minhas filhas e esposa me vão ver na TV", disse.
O primeiro-ministro salientou também a importância da RTP África para a diáspora guineense, porque é uma forma de passar a imagem da Guiné-Bissau.
O porta-voz do Governo guineense, Fernando Vaz, que acompanhou o primeiro-ministro na visita, à semelhança do cônsul de Portugal em Bissau, Duarte Bucho, disse que as equipas técnicas de ambas as partes irão sentar-se brevemente para começar a refazer o novo acordo.
Fernando Vaz, que representa também interinamente o ministro da Comunicação Social, Vítor Pereira, ausente do país, explicou também que a Guiné-Bissau não quer ser um parceiro residual da RTP, salientando que pode representar uma "mais-valia".
As autoridades guineenses anunciaram a 30 de junho último a suspensão das emissões da rádio e televisão públicas portuguesas, exigindo uma renegociação com o Governo português do acordo na área da comunicação social entre os dois países.
Os ministros responsáveis pela pasta da Comunicação Social de Portugal e da Guiné-Bissau anunciaram a 31 de outubro terem assinado um acordo político, que previa que as emissões da RDP e da RTP África fossem retomadas a 08 de novembro.
O primeiro-ministro guineense decidiu antecipar o fim da suspensão e mandou retomar as emissões a 01 de novembro.
MSE // EL
Lusa/Fim
Leia também: PM guineense visita instalações RTP para testemunhar reabertura das emissões
Lusa, 09 Nov 2017 - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realizou hoje uma visita às instalações da RTP em Bissau para testemunhar a reabertura das emissões no país, depois de terem estado suspensas durante quatro meses.
Segundo o primeiro-ministro guineense, entre os dois países existe um "laço de consanguinidade" e para o testemunhar decidiu visitar as instalações da RTP.
Questionado pelos jornalistas se costuma ver a RTP África, o primeiro-ministro disse que sim e confessou que mesmo quando as emissões estavam suspensas seguia o canal de televisão, que tem disponível através do satélite.
"É um canal de que gosto e a minha família também. Eu tenho família em Portugal e também fiquei muito contente de passar aqui hoje porque sei que a minhas filhas e esposa me vão ver na TV", disse.
O primeiro-ministro salientou também a importância da RTP África para a diáspora guineense, porque é uma forma de passar a imagem da Guiné-Bissau.
O porta-voz do Governo guineense, Fernando Vaz, que acompanhou o primeiro-ministro na visita, à semelhança do cônsul de Portugal em Bissau, Duarte Bucho, disse que as equipas técnicas de ambas as partes irão sentar-se brevemente para começar a refazer o novo acordo.
Fernando Vaz, que representa também interinamente o ministro da Comunicação Social, Vítor Pereira, ausente do país, explicou também que a Guiné-Bissau não quer ser um parceiro residual da RTP, salientando que pode representar uma "mais-valia".
As autoridades guineenses anunciaram a 30 de junho último a suspensão das emissões da rádio e televisão públicas portuguesas, exigindo uma renegociação com o Governo português do acordo na área da comunicação social entre os dois países.
Os ministros responsáveis pela pasta da Comunicação Social de Portugal e da Guiné-Bissau anunciaram a 31 de outubro terem assinado um acordo político, que previa que as emissões da RDP e da RTP África fossem retomadas a 08 de novembro.
O primeiro-ministro guineense decidiu antecipar o fim da suspensão e mandou retomar as emissões a 01 de novembro.
MSE // EL
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