Por: Fernando Casimiro (nosso Didinho), via facebook
1 - Ainda acredita que o Acordo de Conacri é a única solução para a crise política, institucional e social na Guiné-Bissau?
2 - Como encara a legitimidade dos órgãos de soberania da República da Guiné-Bissau face à insistência no dito Acordo de Conacri, ignorando, preterindo a Constituição e as Leis da República da Guiné-Bissau?
3 - Tendo sido Primeiro-ministro e almejando voltar a ser Primeiro-ministro, caso o seu partido volte a ganhar as próximas eleições legislativas com maioria, como qualifica a postura de não acatamento, de incumprimento, de Acórdãos judiciais, por parte do seu partido, com reflexos no órgão de soberania que é a Assembleia Nacional Popular?
2 - Como encara a legitimidade dos órgãos de soberania da República da Guiné-Bissau face à insistência no dito Acordo de Conacri, ignorando, preterindo a Constituição e as Leis da República da Guiné-Bissau?
3 - Tendo sido Primeiro-ministro e almejando voltar a ser Primeiro-ministro, caso o seu partido volte a ganhar as próximas eleições legislativas com maioria, como qualifica a postura de não acatamento, de incumprimento, de Acórdãos judiciais, por parte do seu partido, com reflexos no órgão de soberania que é a Assembleia Nacional Popular?
4 - Por que razão o PAIGC recorreu à CEDEAO para garantir a protecção da sua sede, através das forças da ECOMIB, quando a missão da segurança interna, pública ou privada, recai sobre as autoridades nacionais, públicas, ou privadas, conforme o contexto?
5 - Estava ciente do risco de confrontação entre as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau, com as forças da ECOMIB?
6 - Como pensa o PAIGC contribuir para a organização e realização de eleições legislativas no calendário previsto, ou com adiamento, quando não demonstra flexibilidade para novas abordagens que não o Acordo de Conacri?
7 - Qual é a sua visão/posição pessoal, sobre o bloqueio e em consequência, a disfuncionalidade da Assembleia Nacional Popular por influência e com o suporte do seu partido PAIGC?
8 - Como pensa que pode haver eleições legislativas ou mesmo presidenciais, na Guiné-Bissau, estando a Assembleia Nacional Popular bloqueada?
9 - Como pensa contribuir na promoção da unidade nacional, na estabilidade política e governativa, visando uma coabitação desejável, sustentável com o Presidente da República, continuando a desferir publicamente acusações e suspeições graves ao Presidente da República?
10 - Por que não criou um partido político à sua imagem e "medida", quando se lhe reconhecem capacidades para tal, ao invés de entrar em disputas internas demonstrativas de que, o PAIGC, é o caminho mais fácil para se chegar ao poder na Guiné-Bissau e, por via disso, por que não lutar no PAIGC e, pelo PAIGC?
Obrigado.
Positiva e construtivamente.
Didinho 06.02.2018