Bissau, 01 Ago 17 (ANG) – Um grupo de 13 médicos guineenses recém-formados na Venezuela manifestou hoje a disponibilidade de trabalhar em qualquer região do país em que vierem a ser colocados.
A manifestação foi feita pelo porta-voz do grupo, Elísio Júnior Baldé Ferreira após uma audiência com Primeiro-ministro, na qual agradeceram ao chefe do governo por ter agilizado o regresso do grupo ao país.
“Fizemos sete anos de curso e formamos em medicina geral com enfoque em intervenções comunitária, intervenção comunitária quer dizer medicina de prevenção. Sabemos que evitar uma doença é muito mais fácil que curá-la e também evitar acarreta menos custo”, explicou o porta-voz do grupo.
Sublinhou que tiveram a oportunidade de trabalhar na Venezuela ou de ir para outra parte do mundo, mas que se optaram por regressar à Guiné-Bissau para servir o seu povo e melhorar o sistema de saúde no país.
Elísio Ferreira considerou de deficiente o sistema de saúde no país, tendo acrescentado que para mudar essa situação será necessário mais dinamismo no trabalho e mais qualidade de serviço.
Questionado sobre a reacção do Primeiro-ministro no encontro, Baldé Ferreira respondeu que ele considerou de urgente a colocação dos mesmos do grupo uma vez que o sistema de saúde se depara com insuficiencia de médicos para tantos pacientes.
“Com a nossa chegada ao país já desenvolvemos várias intervenções para diagnosticar as doenças crónicas transmissíveis como por exemplo hipertensão arterial, diabetes e doenças tropicas frequentes na Guiné-Bissau como o paludismo e a diarreia aguda nas épocas das chuvas”, disse Baldé Ferreira.
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