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Cada país tem os seus altos e baixos momentos, neste momento a Guiné-Bissau, está a viver um período difícil, mas muitos países já passar por essa situação, entre os quais, Portugal que em 16 anos teve 8 Presidentes da República e 45 governos, ou seja, de dois em dois anos um novo Presidente da República e de três em três meses um novo governo . Por favor leiam na íntegra.
Em consequência da instabilidade política, os republicanos não conseguem solucionar os problemas. Para essa instabilidade muito contribuiu o poder do Parlamento / Congresso (em 16 anos, Portugal teve 8 presidentes da República e 45 governos)
A instabilidade governativa da 1ª República deve-se:
Ao poder do Parlamento / Congresso;
Aos ataques dos monárquicos
As rivalidades entre os diferentes partidos
Outros problemas
Entrada de Portugal na 1ª Guerra Mundial
Os produtos alimentares é são escassos
Preços mais elevados
A instabilidade governativa da 1ª República deve-se:
Ao poder do Parlamento / Congresso;
Aos ataques dos monárquicos
As rivalidades entre os diferentes partidos
Outros problemas
Entrada de Portugal na 1ª Guerra Mundial
Os produtos alimentares é são escassos
Preços mais elevados
Empréstimos ao estrangeiro
Aumento dos impostos
Revoltas e greves frequentes.
Consequentemente, muitos Portugueses desejavam um governo forte para trazer paz e a estabilidades ao País. Fonte: http://www.prof2000.PT
Aumento dos impostos
Revoltas e greves frequentes.
Consequentemente, muitos Portugueses desejavam um governo forte para trazer paz e a estabilidades ao País. Fonte: http://www.prof2000.PT
Primeira República Portuguesa (https://pt.wikipedia.org)
A Primeira República Portuguesa (também referida como República Parlamentar) e cujo nome oficial era apenas República Portuguesa, foi o sistema político vigente em Portugal após a queda da Monarquia Portuguesa, entre a revolução republicana de 5 de outubro de 1910 e o golpe de 28 de maio de 1926, que deu origem à Ditadura Militar, mais tarde Ditadura Nacional e posteriormente Estado Novo.
Foi caracterizada pelas lutas entre o Governo e a Igreja católica,[1] assim como, por divergências internas entre os mesmos republicanos, maçons e carbonários,[2] que originaram a revolução de 5 de Outubro.
Neste período de 16 anos houve sete parlamentos, oito presidentes da República, 45 governos, 40 chefias de governo (um presidente do Governo Provisório e 38 presidentes do Ministério), duas presidências do Ministério que não chegaram a tomar posse, dois presidentes do Ministério interinos, uma junta constitucional, uma junta revolucionária e um ministério investido na totalidade do poder executivo. Foi pródiga em convulsões sociais e crimes públicos e políticos.
Presidentes do Ministério
Teófilo Braga (5 de outubro de 1910 a 3 de setembro de 1911) – 333 dias
João Chagas (3 de setembro a 12 de novembro de 1911) – 70 dias
Augusto de Vasconcelos (12 de novembro de 1911 a 16 de junho de 1912) – 217 dias
Duarte Leite (16 de junho de 1912 a 9 de janeiro de 1913) – 207 dias[Nota 1]
- Augusto de Vasconcelos (interinamente de 23 a 30 de setembro de 1913) – 7 dias
Afonso Costa (9 de janeiro de 1913 a 9 de fevereiro de 1914) – 1 ano e 31 dias
Bernardino Machado (9 de fevereiro a 12 de dezembro de 1914) – 306 dias
Vítor Hugo de Azevedo Coutinho (12 de dezembro de 1914 a 25 de janeiro de 1915) – 44 dias
Joaquim Pimenta de Castro (25 de janeiro a 14 de maio de 1915) – 109 dias
Junta Constitucional (14 a 15 de maio de 1915) – 1 dia
João Chagas (15 a 29 de maio de 1915; não tomou posse) – 2 dias[Nota 2]
- José de Castro (interinamente de 17 a 29 de maio de 1915) – 12 dias
José de Castro (29 de maio a 29 de novembro de 1915) – 184 dias
Afonso Costa (29 de novembro de 1915 a 15 de março de 1916) – 107 dias
António José de Almeida (16 de março de 1916 a 25 de abril de 1917) – 1 ano e 39 dias[Nota 3] – "Ministério da União Sagrada"
- Afonso Costa (interinamente de 4 a 5 de setembro de 1915) – 1 dia
Afonso Costa (25 de abril a 8 de dezembro de 1917) – 188 dias[Nota 4]
- José Norton de Matos (interinamente de 7 a 25 de outubro e de 18 de novembro a 8 de dezembro de 1917) – 37 dias
Junta Revolucionária (8 a 11 de dezembro de 1917) – 3 dias
Sidónio Pais (11 de dezembro de 1917 a 14 de dezembro de 1918) – 1 ano e 3 dias
Governo (14 a 15 de dezembro de 1918) – 1 dia
João do Canto e Castro (interinamente entre 15 e 23 de dezembro de 1918) – 8 dias
João Tamagnini Barbosa (23 de dezembro de 1918 a 27 de janeiro de 1919) – 35 dias
José Relvas (27 de janeiro a 30 de março de 1919) – 62 dias
Domingos Pereira (30 de março a 29 de junho de 1919) – 91 dias
Alfredo de Sá Cardoso (29 de junho de 1919 a 15 de janeiro de 1920) – 200 dias
Francisco Fernandes Costa (15 de janeiro de 1920; não tomou posse) – menos de 1 dia
Alfredo de Sá Cardoso (15 a 21 de janeiro de 1920; reconduzido) – 5 dias
Domingos Pereira (21 de janeiro a 8 de março de 1920) – 47 dias
António Maria Baptista (8 de março a 6 de junho de 1920) – 90 dias
José Ramos Preto (6 a 26 de junho de 1920) – 20 dias
António Maria da Silva (26 de junho a 19 de julho de 1920) – 23 dias
António Granjo (19 de julho a 20 de novembro de 1920) – 124 dias
Álvaro de Castro (20 a 30 de novembro de 1920) – 10 dias
Liberato Pinto (30 de novembro de 1920 a 2 de março de 1921) – 273 dias
Bernardino Machado (2 de março a 23 de maio de 1921) – 82 dias
Tomé de Barros Queirós (23 de maio a 30 de agosto de 1921) – 99 dias
António Granjo (30 de agosto a 19 de outubro de 1921) – 50 dias
Manuel Maria Coelho (19 de outubro a 5 de novembro de 1921) – 17 dias
Carlos Maia Pinto (5 de novembro a 16 de dezembro de 1921) – 41 dias
Francisco Cunha Leal (16 de dezembro de 1921 a 6 de fevereiro de 1922) – 52 dias
António Maria da Silva (6 de fevereiro de 1922 a 15 de novembro de 1923) – 1 ano e 282 dias
António Ginestal Machado (15 de novembro a 18 de dezembro de 1923) – 33 dias
Álvaro de Castro (18 de dezembro de 1923 a 6 de julho 1924) – 201 dias
Alfredo Rodrigues Gaspar (6 de julho a 22 de novembro de 1924) – 139 dias
José Domingues dos Santos (22 de novembro de 1924 a 15 de fevereiro de 1925) – 85 dias
Vitorino Guimarães (15 de fevereiro a 1 de julho de 1925) – 136 dias
António Maria da Silva (1 de julho a 1 de agosto de 1925) – 31 dias
Domingos Pereira (1 de agosto a 17 de dezembro de 1925) – 138 dias
António Maria da Silva (17 de dezembro de 1925 a 30 de maio de 1926) – 164 dias
Notas
- Ir para cima ↑ 214 dias se incluído o período em que Augusto de Vasconcelos ocupou o cargo interinamente, mas em que Duarte Leite foi de jure o presidente do Ministério.
- Ir para cima ↑ 14 dias se incluído o período em que José de Castro ocupou o cargo interinamente, mas em que João Chagas foi de jure o presidente do Ministério.
- Ir para cima ↑ 1 ano e 40 dias se incluído o período em que Afonso Costa ocupou o cargo interinamente, mas em que António José de Almeida foi de jure o presidente do Ministério.
- Ir para cima ↑ 225 dias se incluídos os períodos em que José Norton de Matos ocupou o cargo interinamente, mas em que Afonso Costa foi de jure o presidente do Ministério