sábado, 3 de fevereiro de 2018

PORTUGAL: INSTABILIDADE GOVERNATIVA O FIM DA 1ª REPÚBLICA

Cada país tem os seus altos e baixos momentos, neste momento a Guiné-Bissau, está a viver um período difícil, mas muitos países já passar por essa situação, entre os quais, Portugal que em 16 anos teve 8 Presidentes da República e 45 governos, ou seja, de dois em dois anos um novo Presidente da República e de três em três meses um novo governo . Por favor leiam na íntegra.
 
Em consequência da instabilidade política, os republicanos não conseguem solucionar os problemas. Para essa instabilidade muito contribuiu o poder do Parlamento / Congresso (em 16 anos, Portugal teve 8 presidentes da República e 45 governos)

A instabilidade governativa da 1ª República deve-se:
      Ao poder do Parlamento / Congresso;
      Aos ataques dos monárquicos            
      As rivalidades entre os diferentes partidos      

Outros problemas
      Entrada de Portugal na 1ª Guerra Mundial
      Os produtos alimentares é são escassos
      Preços mais elevados
      Empréstimos ao estrangeiro
      Aumento dos impostos
      Revoltas e greves frequentes.

Consequentemente, muitos Portugueses desejavam um governo forte para trazer paz e a estabilidades ao País. Fonte:
http://www.prof2000.PT
 
Primeira República Portuguesa (https://pt.wikipedia.org)
 
A Primeira República Portuguesa (também referida como República Parlamentar) e cujo nome oficial era apenas República Portuguesa, foi o sistema político vigente em Portugal após a queda da Monarquia Portuguesa, entre a revolução republicana de 5 de outubro de 1910 e o golpe de 28 de maio de 1926, que deu origem à Ditadura Militar, mais tarde Ditadura Nacional e posteriormente Estado Novo.
 
Foi caracterizada pelas lutas entre o Governo e a Igreja católica,[1] assim como, por divergências internas entre os mesmos republicanos, maçons e carbonários,[2] que originaram a revolução de 5 de Outubro.
 
Neste período de 16 anos houve sete parlamentos, oito presidentes da República, 45 governos, 40 chefias de governo (um presidente do Governo Provisório e 38 presidentes do Ministério), duas presidências do Ministério que não chegaram a tomar posse, dois presidentes do Ministério interinos, uma junta constitucional, uma junta revolucionária e um ministério investido na totalidade do poder executivo. Foi pródiga em convulsões sociais e crimes públicos e políticos.
 
Presidentes do Ministério

  • Teófilo Braga (5 de outubro de 1910 a 3 de setembro de 1911) – 333 dias
  • João Chagas (3 de setembro a 12 de novembro de 1911) – 70 dias
  • Augusto de Vasconcelos (12 de novembro de 1911 a 16 de junho de 1912) – 217 dias
  • Duarte Leite (16 de junho de 1912 a 9 de janeiro de 1913) – 207 dias[Nota 1]
  • Afonso Costa (9 de janeiro de 1913 a 9 de fevereiro de 1914) – 1 ano e 31 dias
  • Bernardino Machado (9 de fevereiro a 12 de dezembro de 1914) – 306 dias
  • Vítor Hugo de Azevedo Coutinho (12 de dezembro de 1914 a 25 de janeiro de 1915) – 44 dias
  • Joaquim Pimenta de Castro (25 de janeiro a 14 de maio de 1915) – 109 dias
  • Junta Constitucional (14 a 15 de maio de 1915) – 1 dia
  • João Chagas (15 a 29 de maio de 1915; não tomou posse) – 2 dias[Nota 2]
  • José de Castro (29 de maio a 29 de novembro de 1915) – 184 dias
  • Afonso Costa (29 de novembro de 1915 a 15 de março de 1916) – 107 dias
  • António José de Almeida (16 de março de 1916 a 25 de abril de 1917) – 1 ano e 39 dias[Nota 3] – "Ministério da União Sagrada"
    • Afonso Costa (interinamente de 4 a 5 de setembro de 1915) – 1 dia
  • Afonso Costa (25 de abril a 8 de dezembro de 1917) – 188 dias[Nota 4]
    • José Norton de Matos (interinamente de 7 a 25 de outubro e de 18 de novembro a 8 de dezembro de 1917) – 37 dias
  • Junta Revolucionária (8 a 11 de dezembro de 1917) – 3 dias
  • Sidónio Pais (11 de dezembro de 1917 a 14 de dezembro de 1918) – 1 ano e 3 dias
  • Governo (14 a 15 de dezembro de 1918) – 1 dia
  • João do Canto e Castro (interinamente entre 15 e 23 de dezembro de 1918) – 8 dias
  • João Tamagnini Barbosa (23 de dezembro de 1918 a 27 de janeiro de 1919) – 35 dias
  • José Relvas (27 de janeiro a 30 de março de 1919) – 62 dias
  • Domingos Pereira (30 de março a 29 de junho de 1919) – 91 dias
  • Alfredo de Sá Cardoso (29 de junho de 1919 a 15 de janeiro de 1920) – 200 dias
  • Francisco Fernandes Costa (15 de janeiro de 1920; não tomou posse) – menos de 1 dia
  • Alfredo de Sá Cardoso (15 a 21 de janeiro de 1920; reconduzido) – 5 dias
  • Domingos Pereira (21 de janeiro a 8 de março de 1920) – 47 dias
  • António Maria Baptista (8 de março a 6 de junho de 1920) – 90 dias
  • José Ramos Preto (6 a 26 de junho de 1920) – 20 dias
  • António Maria da Silva (26 de junho a 19 de julho de 1920) – 23 dias
  • António Granjo (19 de julho a 20 de novembro de 1920) – 124 dias
  • Álvaro de Castro (20 a 30 de novembro de 1920) – 10 dias
  • Liberato Pinto (30 de novembro de 1920 a 2 de março de 1921) – 273 dias
  • Bernardino Machado (2 de março a 23 de maio de 1921) – 82 dias
  • Tomé de Barros Queirós (23 de maio a 30 de agosto de 1921) – 99 dias
  • António Granjo (30 de agosto a 19 de outubro de 1921) – 50 dias
  • Manuel Maria Coelho (19 de outubro a 5 de novembro de 1921) – 17 dias
  • Carlos Maia Pinto (5 de novembro a 16 de dezembro de 1921) – 41 dias
  • Francisco Cunha Leal (16 de dezembro de 1921 a 6 de fevereiro de 1922) – 52 dias
  • António Maria da Silva (6 de fevereiro de 1922 a 15 de novembro de 1923) – 1 ano e 282 dias
  • António Ginestal Machado (15 de novembro a 18 de dezembro de 1923) – 33 dias
  • Álvaro de Castro (18 de dezembro de 1923 a 6 de julho 1924) – 201 dias
  • Alfredo Rodrigues Gaspar (6 de julho a 22 de novembro de 1924) – 139 dias
  • José Domingues dos Santos (22 de novembro de 1924 a 15 de fevereiro de 1925) – 85 dias
  • Vitorino Guimarães (15 de fevereiro a 1 de julho de 1925) – 136 dias
  • António Maria da Silva (1 de julho a 1 de agosto de 1925) – 31 dias
  • Domingos Pereira (1 de agosto a 17 de dezembro de 1925) – 138 dias
  • António Maria da Silva (17 de dezembro de 1925 a 30 de maio de 1926) – 164 dias
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    Notas
    1. Ir para cima 214 dias se incluído o período em que Augusto de Vasconcelos ocupou o cargo interinamente, mas em que Duarte Leite foi de jure o presidente do Ministério.
    2. Ir para cima 14 dias se incluído o período em que José de Castro ocupou o cargo interinamente, mas em que João Chagas foi de jure o presidente do Ministério.
    3. Ir para cima 1 ano e 40 dias se incluído o período em que Afonso Costa ocupou o cargo interinamente, mas em que António José de Almeida foi de jure o presidente do Ministério.
    4. Ir para cima 225 dias se incluídos os períodos em que José Norton de Matos ocupou o cargo interinamente, mas em que Afonso Costa foi de jure o presidente do Ministério