Cairo
- O líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie(na foto)), e outros 682 réus islamitas
considerados leais ao presidente destituído Mohamed Morsi foram condenados à
morte nesta segunda-feira por um tribunal egípcio.
O
mesmo tribunal da cidade de Minya, centro do Egipto, comutou 492 das 529 penas
de morte anunciadas em Março por penas de prisão perpétua.
Os condenados foram julgados por participação em manifestações violentas em Minya a 14 de Agosto de 2013, mesmo dia em que mais de 700 apoiantes de Morsi morreram em protestos violentamente reprimidos no Cairo.
Os condenados foram julgados por participação em manifestações violentas em Minya a 14 de Agosto de 2013, mesmo dia em que mais de 700 apoiantes de Morsi morreram em protestos violentamente reprimidos no Cairo.
Várias
mulheres que aguardavam o veredicto nas proximidades do tribunal desmaiaram ao
tomar conhecimento da sentença.
Entre
os 683 condenados nesta segunda-feira, apenas 50 estão detidos. Os demais estão
em liberdade sob fiança ou são considerados foragidos.
Mohamed
Badie, líder da Irmandade Muçulmana, fundada há 85 anos no Egipto e movimento
que venceu todas as eleições organizadas desde a queda de Hosni Mubarak no
início de 2011, tem outros julgamentos abertos, nos quais também pode ser
condenado à pena de morte.
Os
37 condenados à morte do primeiro julgamento devem aguardar agora que o grande
mufti do Egipto, a principal autoridade religiosa do país, confirme ou anule a
sentença, como determina o procedimento jurídico egípcio. Fonte: Aqui