quarta-feira, 23 de abril de 2014

PADRINHOS MAFIOSOS


A dita “Comunidade Internacional” terá que ser responsabilizada por um eventual descarrilamento deste comboio político na nossa terra. Há um provérbio que diz: “Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti”. Para eles, nós é que somos a república de todas a bandalheira! Pergunto: como é que se pode “moralizar”, pacificar uma sociedade, apadrinhado a candidatura de gatunos ao poder? Ramos-Horta fê-lo,  forma velada, em relação a “candidatura suja”, de José Mário Vaz. Figura sobre a qual impende uma gigantesca suspeição judicial por desvio de muito milhares de dólares, fato que o transformou em arguido e que alguns - como o próprio Ramos-Horta -  argumentam, dizendo ser “inocente”. Veremos se as suas “balobas”, padrinho e bajuladores o colocam na cadeira de Primeiro Magistrado da Nação Guineense. Que sinal estaremos a emitir para a sociedade com a suposta eleição do gatuno? Ah, já sei! Todos os candidatos assinaram o pacto de “Aceitação dos resultados eleitorais, sejam quais forem”. Conclusão: todos os mandatários do povo deveriam abdicar-se do direito de impugnação dos resultados eleitorais, dizendo ao povo guineense que façam um simulacro de eleições para que se possa fechar este ciclo de Transição política. Asseguro-vos que a vitória do gatuno José Mário Vaz é sinónimo da imoralidade e da desordem social total. 

Okutó Pisílon