A
dita “Comunidade Internacional” terá que ser responsabilizada por um eventual
descarrilamento deste comboio político na nossa terra. Há um provérbio que diz:
“Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti”. Para eles, nós é que
somos a república de todas a bandalheira! Pergunto: como é que se pode
“moralizar”, pacificar uma sociedade, apadrinhado a candidatura de gatunos ao
poder? Ramos-Horta fê-lo, forma velada, em relação a “candidatura suja”,
de José Mário Vaz. Figura sobre a qual impende uma gigantesca suspeição
judicial por desvio de muito milhares de dólares, fato que o transformou em
arguido e que alguns - como o próprio Ramos-Horta - argumentam, dizendo
ser “inocente”. Veremos se as suas “balobas”, padrinho e bajuladores o colocam
na cadeira de Primeiro Magistrado da Nação Guineense. Que sinal estaremos a
emitir para a sociedade com a suposta eleição do gatuno? Ah, já sei! Todos os
candidatos assinaram o pacto de “Aceitação dos resultados eleitorais, sejam
quais forem”. Conclusão: todos os mandatários do povo deveriam abdicar-se do
direito de impugnação dos resultados eleitorais, dizendo ao povo guineense que
façam um simulacro de eleições para que se possa fechar este ciclo de Transição
política. Asseguro-vos que a vitória do gatuno José Mário Vaz é sinónimo da
imoralidade e da desordem social total.
Okutó Pisílon