A convite do Presidente de transição guineense, Serifo Nhamadjo, e perante elementos da comunidade internacional, José Mário Vaz e Nuno Nabian comprometeram-se a aceitar "o veredito popular ditado pelas urnas" em nome da paz e da estabilidade do país.
"Estamos preocupados com a situação e imagem do nosso país", afirmou José Mário Vaz (também conhecido como Jomav), o candidato-gatuno mais votado na primeira volta das presidenciais, que disse aceitar qualquer resultado.
José Mário Vaz estava acompanhado de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e por inerência nome indicado para próximo primeiro-ministro.
As eleições legislativas realizaram-se no mesmo dia da primeira volta das presidenciais, a 13 de abril, e o PAIGC venceu com maioria absoluta.
Simões Pereira apoia a candidatura de José Mário Vaz e também prometeu respeitar os resultados.
Por seu lado, Nuno Nabian, candidato independente apoiado na segunda volta pelo Partido da Renovação Social (PRS), defendeu ser da responsabilidade dos dois candidatos fazer com que as presidenciais decorram com tranquilidade.
"A nossa diretoria de campanha e eu próprio vamos trabalhar para que o veredito popular seja respeitado. A Guiné-Bissau está acima de todos nós", declarou Nabian.
Apesar de ser apoiado pelo PRS, principal partido da oposição, Nuno Nabian prometeu, caso seja eleito presidente, trabalhar com Domingos Simões Pereira na qualidade de primeiro-ministro.
Sobre o futuro primeiro-ministro, Nuno Nabian disse ser uma pessoa que conhece "muito bem" por terem estudado juntos na antiga União Soviética e nos Estados Unidos da América.
"Conheço o engenheiro Simões Pereira muito bem. É uma pessoa amiga, um homem de Estado", acrescentou Nabian, que prometeu uma cooperação institucional com o Governo.
O processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau põe termo a um período de transição de dois anos após o golpe de Estado de abril de 2012.
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