Quem escuta o apelo ao voto no gatuno-candidato, José Mário Vaz,
lançado, à parir de Cabo Verde, por Pedro Pires, apercebe-se logo do desespero
dos “spinolistas”, dos que estavam contra a independência total das colónias,
os autores da tentativa de golpe de Estado de direita do 11 de Março de 1975,
em Portugal. Pedro Pires se revê hoje nessa corrente anticabralista,
protagonizada por Alpoim Calvão e Companhia L.da. Também é fácil perceber que
nunca foi um comandante fundido e malhado na frente de fogo. Não passava
de simples armazenista em Kandiafara, onde era conhecido como violador de
mulheres. Deixou lá uma filha que não chegou a reconhecer e que, hoje, se
tornou mulher e mãe. Por isso, não vale a pena tomarmos a serio as
baboseiras deste comandante estupro. Com o golpe de Estado que destituiu Luís
Cabral, chefiou a ala cabo-verdiana do PAIGC que se cindiu, formando um novo
partido, o PAICV. Agora com o assassinato de Nino Vieira, onde também é visto
como um dos autores morais do crime, convenceu-se de que o mato está amansado
de seus inimigos jurados, por isso se vem lançando o seu versejo esdrúxula na
aventura de se retornar ao PAIGC. Objetivo: fazer o seu papel de sempre
que é o de servir de capataz dos tugas da CPLP, para arrastar o neocolonialismo
o terror para a nossa terra.
Por: Okutó Pisílon