Gorongosa
- As oito brigadas de recenseamento, que deviam arrancar nesta sexta-feira com
a inscrição nas zonas de conflito armado, estão retidas na vila da Gorongosa
(Moçambique) devido a ataques na região, disse à Lusa fonte oficial.
"Ainda
não há segurança para a entrada das oito brigadas devido à situação de tensão
na zona", destacou Picardo Madibe, director distrital do Secretariado
Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de Gorongosa, seguro de que nos
próximos quatro dias, para o fim do processo, a situação se venha a alterar.
Cerca de 16 mil eleitores, um terço do potencial do distrito, estão por recensear nas regiões de Nhataca, Mucodza, Vunduzi, Chionde, Casa Banana, Mussicadzi, Piro e Domba, um dos postos administrativo que perfaz o maior círculo eleitoral de Gorongosa, atingido pela tensão político-militar, que opõe o governo e a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique.
O Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), chegaram na quarta-feira ao consenso, para uma trégua - a segurança das brigadas estaria a cargo do partido - que permitiria o reaparecimento e recenseamento do seu líder, Afonso Dhlakama, desalojado pelo exército da sua base de Sadjundjira e em lugar desconhecido há seis meses.
A quatro dias para o fim do recenseamento, previsto para 29 de Abril, Afonso Dhlakama, "candidato natural" do partido para as eleições gerais de 15 de Outubro, e os homens do cordão de sua segurança, ainda não estão inscritos do processo, que a Renamo voltou a pedir prorrogação por mais 30 dias.
Na quinta-feira falhou uma concertação para o envio das brigadas do STAE, entre a delegação provincial daquele órgão e o governo, após o administrador local ameaçar não assumir qualquer responsabilização dos 24 brigadistas que deverão assegurar o processo na região afectada pela guerra.
"As brigadas estão prontas. Quando forem criadas as condições poderão partir para o interior", disse Picardo Madibe, que reconhece que a paralisação das oito brigadas se vai reflectir no cumprimento das metas.
Ao todo o distrito inscreveu até quinta-feira, 28.952 eleitores (dos 48.880 eleitores) com 14 brigadas em funcionamento.
Contudo algumas pessoas das zonas afectadas pelo conflito têm percorrido mais de 20 quilómetros para se recensear na vila de Gorongosa, por falta de brigadas nas suas zonas.
O responsável disse estar a aguardar a chegada de uma delegação central da Comissão Nacional de Eleições, que inclui vogais dos partidos Renamo e Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder), para desanuviar a situação. Fonte: Aqui
Cerca de 16 mil eleitores, um terço do potencial do distrito, estão por recensear nas regiões de Nhataca, Mucodza, Vunduzi, Chionde, Casa Banana, Mussicadzi, Piro e Domba, um dos postos administrativo que perfaz o maior círculo eleitoral de Gorongosa, atingido pela tensão político-militar, que opõe o governo e a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique.
O Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), chegaram na quarta-feira ao consenso, para uma trégua - a segurança das brigadas estaria a cargo do partido - que permitiria o reaparecimento e recenseamento do seu líder, Afonso Dhlakama, desalojado pelo exército da sua base de Sadjundjira e em lugar desconhecido há seis meses.
A quatro dias para o fim do recenseamento, previsto para 29 de Abril, Afonso Dhlakama, "candidato natural" do partido para as eleições gerais de 15 de Outubro, e os homens do cordão de sua segurança, ainda não estão inscritos do processo, que a Renamo voltou a pedir prorrogação por mais 30 dias.
Na quinta-feira falhou uma concertação para o envio das brigadas do STAE, entre a delegação provincial daquele órgão e o governo, após o administrador local ameaçar não assumir qualquer responsabilização dos 24 brigadistas que deverão assegurar o processo na região afectada pela guerra.
"As brigadas estão prontas. Quando forem criadas as condições poderão partir para o interior", disse Picardo Madibe, que reconhece que a paralisação das oito brigadas se vai reflectir no cumprimento das metas.
Ao todo o distrito inscreveu até quinta-feira, 28.952 eleitores (dos 48.880 eleitores) com 14 brigadas em funcionamento.
Contudo algumas pessoas das zonas afectadas pelo conflito têm percorrido mais de 20 quilómetros para se recensear na vila de Gorongosa, por falta de brigadas nas suas zonas.
O responsável disse estar a aguardar a chegada de uma delegação central da Comissão Nacional de Eleições, que inclui vogais dos partidos Renamo e Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder), para desanuviar a situação. Fonte: Aqui