sábado, 26 de abril de 2014

PARÓDIA ELEITORAL EM PORTUGAL

A acrobacia eleitoral do PAIGC em Portugal aconteceu de seguinte forma. É sabido que os seus agentes estão semeados em todas as instituições públicas nacionais e internacionais. Ponto, portanto, de partida para atacar com parcialidade todas as iniciativas nacionais. O processo de recenseamento não escapou a regra. Os delegados e responsáveis da CNE mandatados para inscrever os guineenses na diáspora em Portugal eram todos militantes do PAIGC. Para o processo de recolha havia apenas um kit. Em Portugal, segundo os dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, de 2011, residem cerca de 18.400 guineenses, sem contar com os que adquiriram a nacionalidade portuguesa ( cerca de 2200).  Neste universo de potenciais votantes, os delegados da CNE apenas conseguiram recensear 3780, cerca de 20 %. Detetou-se, depois, que 90% dos inscritos no caderno eleitoral eram essencialmente militantes, simpatizantes e familiares do PAIGC. Resolveram adoptar a seguinte máxima: “se a montanha não vai a Mohamed, Mohamed vai a montanha”. A angariação virou “visitas domiciliárias” aos guineenses afetos a esse partido ao PAIGC, nas costas dos restantes partidos. E tudo isto passou com aquiescência e conluio de certos funcionários da Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa e os lacaios de Cadogo Jr., Os maestros são: Embala Fernandes (Ministro Conselheiro),DrMota (Juiz) e o antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Djalo Pires.

Portanto, a estrondosa votação obtida pelo PAIGC e o seu candidato presidencial, José Mário Vaz, se explica, em grande medida, pela artimanha dos militantes e agentes do PAIGC e de Cadogo Jr., infiltrados na CNE. Conclusão: o escrutínio não passa de uma simples paródia eleitoral.


Deus abençoe Guiné-Bissau!  

Okutó Pisílon