Cidade
da Praia - O ex-presidente cabo-verdiano Pedro Pires afirmou hoje ser
"crucial" que o regime político guineense deixe de estar sob tutela
militar e se transforme num civil, abrindo-se portas a novos ciclos liderados
por novas gerações.
Em
declarações à Lusa, Pedro Pires, antigo comandante do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), lembrou que os novos dirigentes
políticos saídos das legislativas de 13 deste mês "não está
implicada" em conflitos ou em assassínios políticos do passado.
"Há o fim de um ciclo político. Saem dessas eleições direcções encabeçadas por uma outra geração de políticos, que não está implicada nem nos conflitos, grandes ou pequenos, nem nos assassinatos políticos. É uma nova direcção, uma nova oportunidade", sustentou Pedro Pires, presidente de Cabo Verde entre 2001 e 2011.
Incluindo nessa geração o novo líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, vencedor das legislativas, e outros de alguns partidos guineenses, Pedro Pires defendeu que a "provável" eleição de José Mário Vaz??? na segunda volta das presidenciais - concorre contra Nuno Nabiam - vai permitir abrir um novo ciclo político no país????
"Esta nova geração abre um novo ciclo político: primeiro, porque é nova e não tem conotações nem responsabilidades nos actos praticados antes. A provável eleição de José Mário Vaz também vai no mesmo sentido de uma nova geração, que não está implicada com os atos de violência ??? Com a próxima eleição presidencial, fecha-se, de facto, o ciclo político anterior e abre-se um novo".
Para Pedro Pires, porém, tal não é suficiente.
"É fundamental que se feche também o ciclo militar. O que significa isso? É reformar os atuais dirigentes das Forças Armadas, conferir-lhes uma pensão digna, mas que voltem para casa. Fechar o ciclo militar significa a substituição da actual liderança das Forças Armadas", sublinhou.
"Substitui-la por uma liderança mais esclarecida, mas de acordo com as ideias do Estado de Direito, com as normas do Estado de Direito, uma nova geração com cultura institucional, que respeite o Estado de Direito e se submeta à vontade popular e aos resultados eleitorais", sustentou.
Nesse sentido, o primeiro chefe de Governo do Cabo Verde independente (1975/91), que está a prefaciar um livro de memórias sobre Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau (1974/80), insistiu na ideia de que é "crucial" mudar a actual liderança militar.
"É crucial que o regime político guineense deixe de estar sob a tutela militar e é essencial que se transforme num regime civil. Para isso, será necessário a mudança da actual liderança militar", defendeu.
"A nova perspectiva, a nova esperança e as novas possibilidades para a Guiné-Bissau passam, primeiro, pelo encerramento do ciclo político, que já se está a fazer com o início de um novo sob a direcção de novas personalidades, de uma nova geração, e, também, pelo fim do ciclo militar e início de um novo, com novas lideranças, jovens, que têm formação e que estejam integrados no espírito que rege o Estado de Direito", sintetizou.
Pedro Pires destacou também a "admiração" que tem pelo povo guineense, sobretudo pela "paciência" que tem demonstrado ao longo dos sucessivos incidentes e eleições no país.
"Nestas eleições, o povo da Guiné-Bissau foi impecável, e tem sido impecável", referiu.
Se os homens políticos da Guiné-Bissau tiverem necessidade de uma referência, de uma inspiração, acho que o povo guineense pode ser, de facto, a fonte dessa inspiração. O comportamento do povo, a sua esperança, fé, paciência é notável", concluiu. Fonte: Aqui
"Há o fim de um ciclo político. Saem dessas eleições direcções encabeçadas por uma outra geração de políticos, que não está implicada nem nos conflitos, grandes ou pequenos, nem nos assassinatos políticos. É uma nova direcção, uma nova oportunidade", sustentou Pedro Pires, presidente de Cabo Verde entre 2001 e 2011.
Incluindo nessa geração o novo líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, vencedor das legislativas, e outros de alguns partidos guineenses, Pedro Pires defendeu que a "provável" eleição de José Mário Vaz??? na segunda volta das presidenciais - concorre contra Nuno Nabiam - vai permitir abrir um novo ciclo político no país????
"Esta nova geração abre um novo ciclo político: primeiro, porque é nova e não tem conotações nem responsabilidades nos actos praticados antes. A provável eleição de José Mário Vaz também vai no mesmo sentido de uma nova geração, que não está implicada com os atos de violência ??? Com a próxima eleição presidencial, fecha-se, de facto, o ciclo político anterior e abre-se um novo".
Para Pedro Pires, porém, tal não é suficiente.
"É fundamental que se feche também o ciclo militar. O que significa isso? É reformar os atuais dirigentes das Forças Armadas, conferir-lhes uma pensão digna, mas que voltem para casa. Fechar o ciclo militar significa a substituição da actual liderança das Forças Armadas", sublinhou.
"Substitui-la por uma liderança mais esclarecida, mas de acordo com as ideias do Estado de Direito, com as normas do Estado de Direito, uma nova geração com cultura institucional, que respeite o Estado de Direito e se submeta à vontade popular e aos resultados eleitorais", sustentou.
Nesse sentido, o primeiro chefe de Governo do Cabo Verde independente (1975/91), que está a prefaciar um livro de memórias sobre Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau (1974/80), insistiu na ideia de que é "crucial" mudar a actual liderança militar.
"É crucial que o regime político guineense deixe de estar sob a tutela militar e é essencial que se transforme num regime civil. Para isso, será necessário a mudança da actual liderança militar", defendeu.
"A nova perspectiva, a nova esperança e as novas possibilidades para a Guiné-Bissau passam, primeiro, pelo encerramento do ciclo político, que já se está a fazer com o início de um novo sob a direcção de novas personalidades, de uma nova geração, e, também, pelo fim do ciclo militar e início de um novo, com novas lideranças, jovens, que têm formação e que estejam integrados no espírito que rege o Estado de Direito", sintetizou.
Pedro Pires destacou também a "admiração" que tem pelo povo guineense, sobretudo pela "paciência" que tem demonstrado ao longo dos sucessivos incidentes e eleições no país.
"Nestas eleições, o povo da Guiné-Bissau foi impecável, e tem sido impecável", referiu.
Se os homens políticos da Guiné-Bissau tiverem necessidade de uma referência, de uma inspiração, acho que o povo guineense pode ser, de facto, a fonte dessa inspiração. O comportamento do povo, a sua esperança, fé, paciência é notável", concluiu. Fonte: Aqui
Caiu a mascara do gangster Pedro Pires, o sonho deste pacóvio é ver o JOMAV na presidência. Guineenses estejamos atentos ao esquema montado pela máfia para colocar o mafioso na presidência.
O Nuno Nabiam não pertence a nova geração? Está implicado com actos de violência e assassinatos?