sábado, 19 de abril de 2014

NIN KU PENAAA… NIN KU REMUUU… NO RABIDA NO NA NOROSTIA KOSTAAA…

Por: Okutó Pisílon
Irmãos e compatriotas,

A nossa terra está, de novo, adiada!
Esta pequena estrofe de Tino Trimó, traduzida, chama atenção do fato de que, muito embora, tenhamos as rédeas do nosso país nas mãos (a soberania), não fomos ainda capazes de levantar voo, nem de dar a largada, rumo a paz, democracia e desenvolvimento desejados. Continuamos a noroestear pela costa!

A aversão ao colonialismo, salazarismo e neocolonialismo é deveras  insanável no nosso espírito! Pois, para nós, os heróis da causa da liberdade e da independência têm que ser honrados. É isso que nos coloca em oposição aos defensores da ideia de regresso dos tugas. Eles odeiam a nós e as nossa forças armadas pela contribuição heroica dos nossos combatentes no derrube do salazarismo. Esta corrente revanchista apoderou-se da CPLP transformando-a num instrumento político de ingerência nos assuntos internos dos nossos países. O comportamento da incontinente verbal, eurodeputada Ana Gomes, a luz do dia 13 de Abril, junto a uma mesa de voto, no bairro de Chada, é prova palpável do insuperável complexo colonial dos tugas e dos seus lacaios. Vejamos: para além do fato da Lei proibir a presença de “não eleitores” junto ao local da assembleia de voto, Ela (a Lei) veda, por outro lado,  qualquer propaganda dentro das assembleias de voto e fora delas até à distância de 500 metros. Ora, nesse dia, a histérica eurodeputada, decidiu não acatar essa decisão legal! Ignorou tudo e todos, cumprindo a sua promessa de Portugal “sujar” as mãos na Guiné-Bissau, emitindo uma fedorenta declaração propagandística em sinal de apoio ao PAIGC e o seu presidente, Domingos Simões Pereira e o seu larápio-candidato, José Mário Vaz. Ameaçou e tentou incriminar a CEDEAO pelo apoio político ao Governo de Transição e responsabilizá-lo pelo passado político recente, que justamente se procurava no dia 13 de Abril de se transpor. O mais grave, nesse dia, terá sido a passividade dos agentes da CNE e do “mundo”, que assistiam impávidos e serenos às provocações da ordinária eurodeputada portuguesa Ana Gomes.  

Irmãos e compatriotas,

Como estava a dizer, o futuro do nosso povo está, de novo, embaraçado!

Venceram as formalidades eleitorais e a mentira!  O sentimento do povo esse foi, mais uma vez, reprimido pela forças ocultas instaladas no estrangeiro. Ramos-Horta e Ana Gomes, podem refogar o prato como quiserem, só sabemos que o moço de recados da CPLP não governará na Guiné-Bissau! O mundo viu e assistiu o grande caudal de apoio do povo ao PRS e ao candidato independente, Nuno Gomes Nabiam. Por isso, não vale a pena ir aos detalhes. É fácil tirar ilações! O  PAIGC e o seu arguido-candidato não chegaram a atingir as percentagens anunciadas pela CNE. Nem pouco mais ou menos! A começar pelos percursos políticos de cada um deles dentro do seu próprio partido, PAIGC. Os lugares que ocupam hoje - não é segredo para ninguém -  foram comprados. Fato que contribuiu para a debandada total dos seus militantes duranta o escrutínio. Portanto, são realidades que só por sí descarateriza o PAIGC. Não cola os arranjos formais da CNE para legitimar o governo do lacaio dos tugas e da CPLP, Domingos Simões Pereira. É só mentiras atrás de mentiras para criar confusão no nosso país.

A dupla que acabamos de referir é a expressão do terrorismo,  narcotráfico e branqueamento de capitais na Guiné-Bissau.

Na Guiné-Bissau, “o povo é quem mais ordena”!