Fonte: Site PRS
A
democracia é sinonimo de alternância. onde não há alternância não há democracia.
Mais um arranjo vinda de fora para que o paigc
voltasse ao poder e continuar com a desgovernação dos 41 anos e delapidação dos
nossos recursos naturais e erário público. O paigc poderá ser o partido mais
votado, mas não ganhou com a maioria absoluta. Os próprios dirigentes do paigc
sabem que não tinham condições financeiras e com fracturas internas profundas
de ganhar estas eleições. Por isso e por essa razão que a eurodeputada
Ana Gomes antecipou na entrevista a agência lusa em tom de ameaça contra a
contestação dos resultados. Numa democracia que se prese os resultados são
contestados pelas vias legais. a experiência de outros países já nos demonstrou
que a democracia do partido único no poder só traz problemas e dissabores para
o país e para o povo. a Guiné-Bissau não pode e nem deve ser o modelo desses
países. mais uma vez prestaram um mau serviço ao país. o prs não deveria na governação do paigc. uma democracia precisa de partidos de
oposição fortes e para questionar o governo no parlamento sobre a sua
governação. se porventura todos participassem no governo, no fim do mandato
quem prestaria contas da governação? neste caso ninguém. porque todos tomaram
parte no governo. gostaríamos que não voltássemos ao passado recente do governo do paigc que perseguia tudo e todos, mandava matar os seus próprios colegas do
partido e cidadãos. façamos votos que não venham com arrogância de disciplinar
os militares como foi dito pelo líder do paigc na campanha eleitoral. ter bom
senso na reforma das forças armadas e não de forma compulsiva e tendo em
atenção a componente social. e que sejam humildes e sem preconceitos dos
apelidos como aconteceu na governação anterior em nome da maioria absoluta e
afastando todos na administração pública e colocando só familiares.contudo,evitar, porque essa tentação existe, a todo custo pela
pressão externa em nome da maioria absoluta em fazer voltar o cadogo júnior e
seus comparsas como foi dito no discurso de encerramento do congresso do paigc pelo seu líder eleito. com esta atitude irreflectida poderá levar outra vez o
país numa situação de turbulência imprevisível. alertamos o paigc e o seu
futuro governo em evitar de assinar acordos militares tipo missang sem
ser discutido no conselho de ministros e no parlamento e em última análise em
articulação com os nossos militares que é a parte mais interessada na
modernização das nossas forças armadas e torna-las republicanas. esperemos que
o governo do paigc não venha com o complexo de tribalismo e até parece que os
balantas não fossem guineenses. para o bem da paz no país, gostaríamos de
partilhar esta pequena reflexão com todos os guineense, independentemente de
serem militantes do prs ou não.
viva
a guiné-bissau
viva
o povo da guiné-bissau