Maputo - Um morto e dois feridos é o saldo de uma tentativa de rapto frustrada ocorrida no final da tarde de terça-feira, na cidade de Maputo, capital moçambicana.
O jornal electrónico “mediaFAX” escreve na sua edição desta quarta-feira que o alvo do bando de raptores era o filho do proprietário de uma loja de venda de material eléctrico, electrónico e sanitário, denominado SOCOAL, mas, para a felicidade das vítimas, os sequestradores viram os seus intentos gorados.
O grupo pretendia raptar o jovem Ashu Abdul Aziz, de 24 anos de idade, filho do proprietário da loja, Abdul Aziz.
Ashu Abdul Aziz já foi vítima de sequestro na cidade de Maputo, há cerca de dois anos.
Para o seu resgate, a família de Abdul Aziz teve que pagar os valores que foram pedidos pelos raptores, mas os números reais nunca chegam a ser divulgados publicamente.
Segundo testemunhas, o caso ocorreu cerca das 16 horas, quando um grupo de quatro malfeitores irrompeu pela loja adentro a procura do filho de Abdul Aziz.
O guarda da loja, na tentativa de travar o bando armado, foi baleado com alguma gravidade. Cerca de cinco tiros foram disparados na ocasião pelo bando de raptores, com o objectivo de dispersar as pessoas e conseguir levar a vítima consigo.
Nesta tentativa, o bando acabou confundindo a vítima e levou consigo uma pessoa errada, no caso vertente, o jovem funcionário (gerente) da loja. O gerente, a semelhança do guarda, também foi baleado quando era arrastado para a viatura do bando de malfeitores.
Na confusão, os raptores pegaram o gerente e à alta velocidade deixaram o local, numa viatura do tipo Toyota RAV4.
O grupo atravessou as avenidas Marien Ngoubi e Joaquim Chissano, rumando para a Praça dos Heróis, onde fez o sentido contrário na rotunda, para acabar por se envolver num acidente.
A Polícia, que estava no encalço do bando, acabou alvejando acidentalmente um transeunte, ainda na Praça dos Heróis.
A Polícia fala de bala perdida.
O cidadão atingido acabou perdendo a vida ainda no local, cerca de 30 minutos mais tarde. Testemunhas disseram que o cidadão baleado perdeu a vida porque não teve assistência imediata, pois, a Polícia simplesmente proibiu que a vítima fosse evacuada para o hospital.
Aliás, segundo o mediaFAX, um cidadão, com o tom de voz levantado, acabou sendo “chamboqueado” pela Polícia e levado para a unidade policia, alegadamente por “falar muito”. Fonte: Aqui