sábado, 30 de dezembro de 2017

PORTUGUESA DE 28 ANOS ASSASSINADA EM MOÇAMBIQUE

Atualizado 21: 07

Portuguesa raptada e morta na Beira pelo preparador físico e dois comparsas

Uma cidadã de nacionalidade portuguesa, de 28 anos, foi raptada na cidade da Beira cerca das 22 horas da passada quinta-feira e posteriormente atirada no rio Púngue, localizado  há cerca de 70 quilómetros da cidade da Beira,  com as mãos e os braços atados, onde viria a morrer e o corpo foi resgatado na manhã deste sábado pelos bombeiros.
 
A polícia já deteve três supostos autores do crime,um deles era preparador físico da vítima. Os detidos confessaram o crime e alegaram que pretendiam roubar dinheiro da vítima, que era directora financeira da FERPINTA, uma empresa ligada ao ramo de construção civil.

De acordo com Daniel Macuácua, Porta-voz da PRM em Sofala, os autores do crime,  pediram boleia a Inês Bota, e a dada altura, com recurso a uma pistola de brinquedo, ameaçaram-na e exigiram todos os seus pertences incluindo cartões de banco e retiraram da conta da vítima 29 mil meticais que mais tarde distribuíram entre eles.

Cerca de duas horas depois do rapto, os autores do crime, dirigiram-se as proximidades do hotel embaixador, centro da cidade da Beira, onde trocaram de viatura. Passaram a usar uma viatura ligeira de marca Nissan pertencente a um dos raptores.
 
De seguida rumaram, já pela madrugada, cerca de duas horas, até ao rio Pungue, onde amarraram os braços e as pernas de Inês Bota. Ainda com vida, a portuguesa foi atirada para o rio, onde viria a ser encontrada na manhã deste sábado, pela polícia e bombeiros, depois de um dos criminosos ter confessado o crime. O crime foi esclarecido graças a colaboração de um dos funcionários do clube náutico, que era muito próximo da vítima e no dia do rapto esteve na viatura e desceu minutos antes do crime.
 
O País, em http://portalmoznews.com

Leia também:

O secretário de Estado já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual a mulher trabalhava. Marcelo enviou condolências.
 
Uma cidadã portuguesa que se encontrava desaparecida em Moçambique terá morrido depois de ser raptada, segundo informação da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
 
O secretário de Estado das Comunidades disse à agência Lusa que as autoridades tiveram a confirmação do desaparecimento da cidadã portuguesa que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, em Moçambique.

 
"Temos a informação que os alegados e suspeitos do rapto terão sido detidos pelas autoridades e que a vítima desse sequestro estará morta. Contudo há um conjunto de diligências de investigação em curso (...) Tudo leva a crer que a identificação desta cidadã confirme tratar-se da pessoa objeto do sequestro", afirmou José Luís Carneiro à agência Lusa.
 
O secretário de Estado disse ainda que já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual trabalhava.
 
Segundo o Jornal de Leiria, a jovem em causa é Inês Botas, 28 anos, originária da Abadia, Cortes, no concelho de Leiria, que estava na Beira a trabalhar para a empresa Ferpinta.
 
"A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco", descreve a Associação Fazer Avançar numa publicação no Facebook, em que partilha a última publicação da associada.
 
Fonte: Lusa, em https://www.dn.PT
 
Ainda em choque, comunicamos a todos os nossos associados que a nossa Inês Botas faleceu em Moçambique. 

 A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco. A Inês foi uma pessoa muito importante para a AFA e para as nossas vidas. Cresceu connosco. 

 O mundo é um sítio em que, por vezes, parece impossível escapar à maldade humana.
O nosso pensamento está neste momento exclusivamente com a família da Inês que, c...omo ela, fazem parte de nós e tanto deram à AFA.
 
Ficamos com o último post que a Inês fez no dia 24 de dezembro.