Atualizado 21: 07
Portuguesa raptada e morta na Beira pelo preparador físico e dois comparsas
Portuguesa raptada e morta na Beira pelo preparador físico e dois comparsas
Uma cidadã de nacionalidade portuguesa, de 28 anos, foi raptada na cidade da Beira cerca das 22 horas da passada quinta-feira e posteriormente atirada no rio Púngue, localizado há cerca de 70 quilómetros da cidade da Beira, com as mãos e os braços atados, onde viria a morrer e o corpo foi resgatado na manhã deste sábado pelos bombeiros.
A polícia já deteve três supostos autores do crime,um deles era preparador físico da vítima. Os detidos confessaram o crime e alegaram que pretendiam roubar dinheiro da vítima, que era directora financeira da FERPINTA, uma empresa ligada ao ramo de construção civil.
Cerca de duas horas depois do rapto, os autores do crime, dirigiram-se as proximidades do hotel embaixador, centro da cidade da Beira, onde trocaram de viatura. Passaram a usar uma viatura ligeira de marca Nissan pertencente a um dos raptores.
O País, em http://portalmoznews.com
Leia também:
O secretário de Estado já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual a mulher trabalhava. Marcelo enviou condolências.
De acordo com Daniel Macuácua, Porta-voz da PRM em Sofala, os autores do crime, pediram boleia a Inês Bota, e a dada altura, com recurso a uma pistola de brinquedo, ameaçaram-na e exigiram todos os seus pertences incluindo cartões de banco e retiraram da conta da vítima 29 mil meticais que mais tarde distribuíram entre eles.
Cerca de duas horas depois do rapto, os autores do crime, dirigiram-se as proximidades do hotel embaixador, centro da cidade da Beira, onde trocaram de viatura. Passaram a usar uma viatura ligeira de marca Nissan pertencente a um dos raptores.
De seguida rumaram, já pela madrugada, cerca de duas horas, até ao rio Pungue, onde amarraram os braços e as pernas de Inês Bota. Ainda com vida, a portuguesa foi atirada para o rio, onde viria a ser encontrada na manhã deste sábado, pela polícia e bombeiros, depois de um dos criminosos ter confessado o crime. O crime foi esclarecido graças a colaboração de um dos funcionários do clube náutico, que era muito próximo da vítima e no dia do rapto esteve na viatura e desceu minutos antes do crime.
Leia também:
O secretário de Estado já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual a mulher trabalhava. Marcelo enviou condolências.
Uma cidadã portuguesa que se encontrava desaparecida em Moçambique terá morrido depois de ser raptada, segundo informação da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
O secretário de Estado das Comunidades disse à agência Lusa que as autoridades tiveram a confirmação do desaparecimento da cidadã portuguesa que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, em Moçambique.
A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco. A Inês foi uma pessoa muito importante para a AFA e para as nossas vidas. Cresceu connosco.
O mundo é um sítio em que, por vezes, parece impossível escapar à maldade humana.
"Temos a informação que os alegados e suspeitos do rapto terão sido detidos pelas autoridades e que a vítima desse sequestro estará morta. Contudo há um conjunto de diligências de investigação em curso (...) Tudo leva a crer que a identificação desta cidadã confirme tratar-se da pessoa objeto do sequestro", afirmou José Luís Carneiro à agência Lusa.
O secretário de Estado disse ainda que já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual trabalhava.
Segundo o Jornal de Leiria, a jovem em causa é Inês Botas, 28 anos, originária da Abadia, Cortes, no concelho de Leiria, que estava na Beira a trabalhar para a empresa Ferpinta.
"A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco", descreve a Associação Fazer Avançar numa publicação no Facebook, em que partilha a última publicação da associada.
Fonte: Lusa, em https://www.dn.PT
Ainda em choque, comunicamos a todos os nossos associados que a nossa Inês Botas faleceu em Moçambique.
A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco. A Inês foi uma pessoa muito importante para a AFA e para as nossas vidas. Cresceu connosco.
O mundo é um sítio em que, por vezes, parece impossível escapar à maldade humana.
O nosso pensamento está neste momento exclusivamente com a família da Inês que, c...omo ela, fazem parte de nós e tanto deram à AFA.
Ficamos com o último post que a Inês fez no dia 24 de dezembro.