O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse ontem(14 Dez) que não permitirá quaisquer soluções externas para a resolução da crise política no país e pediu que todos os guineenses se lhe unam para encontrar uma saída.
De partida para a conferência de líderes da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) a ter lugar, sábado na Nigéria, José Mário Vaz, disse aos jornalistas que viaja com "ideias claras" sobre o que vai transmitir aos seus homólogos.
«Vamos participar nesta conferência de chefes de Estado da CEDEAO com a nossa posição clara: Tudo o que possamos dizer lá fora é de que a solução aos nossos problemas tem que partir dos próprios guineenses e cá dentro», observou José Mário Vaz.
«Vamos participar nesta conferência de chefes de Estado da CEDEAO com a nossa posição clara: Tudo o que possamos dizer lá fora é de que a solução aos nossos problemas tem que partir dos próprios guineenses e cá dentro», observou José Mário Vaz.
Expressando-se em crioulo, para passar melhor a mensagem, como o próprio admitiu, o líder guineense afirmou que não vai ´permitir a internacionalização das soluções aos problemas´ da Guiné-Bissau.
Antes da cimeira de líderes da CEDEAO, José Mário Vaz toma parte, na sexta-feira, numa reunião, também na Nigéria, com todos os signatários do Acordo de Conacri, instrumento político patrocinado pela organização sub-regional com o qual esperava acabar com a crise política na Guiné-Bissau.
Para anteceder aquela reunião, José Mário Vaz lamentou que alguns subscritores do Acordo de Conacri, nomeadamente os líderes do PAIGC, Domingos Simões Pereira, e do parlamento, Cipriano Cassamá, tenham faltado a um encontro que queria promover, em Bissau.
Quanto à crise política que dura há cerca de três anos, o Presidente guineense defendeu que, embora tenha causado "muitos males" ao país permitiu que aos cidadãos saberem o que cada um dos líderes pode fazer para o país.
Fonte: Lusa, em DN