quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

CEDEAO ANUNCIA SANÇÕES PARA LÍDERES GUINEENSES A PARTIR DE HOJE ?????

Alpha Condé, mediador de treta e cão raivoso da máfia que apoia DSP
A Guiné-Bissau, é um estado soberano, não é a CEDEAO, ou outra organização ao serviço de grandes lobbies que vai escolher um Primeiro-Ministro para governar o nosso país. Chega de governos teleguiados a partir do exterior! 
 
Agradecemos a vossa amizade e os vossos conselhos mas dispensamos as vossas imposições. Que fique claro, Domingos Simões Pereira ou outro marionete qualquer não será Primeiro-Ministro muito menos Presidente da República da Guiné-Bissau. Portanto tirem o vosso cavalinho da chuva.
 
O propósito desta mafiosa comunidade internacional é pegar fogo à Guiné-Bissau, para servir interesses dos grandes lobbies e vampiros que estão loucos para sugar o nosso país. Porquê tanta insistência no (des)acordo de CONAcrika para não dizer outra coisa? Onde está a prova do consenso alcançado em Conacri sobre o nome de Augusto Olivais para chefiar o governo? Não vamos admitir que atirem a arreia para os nossos olhos.
 
Só para terminar as vossas chantagens e ameaças de sanções não nos atemorizam pelo contrário nos fortalecem. Viva JOMAV! Viva os patriotas guineenses! 
 
Lusa, 01 Fev 2018 - A Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) anunciou que a partir de hoje irá decretar sanções às individualidades e instituições da Guiné-Bissau que estejam a impedir que se acabe com a crise política no país lusófono.

A posição da CEDEAO vem expressa no comunicado final de uma missão de alto nível que a organização enviou a Bissau, chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, para ajudar a mediar a crise guineense.


A missão, também integrada pelo presidente da comissão da CEDEAO, Marcel de Souza, reuniu-se, desde quarta-feira, com as diversas partes em conflito na Guiné-Bissau, com vista a obter um entendimento quanto à aplicação do Acordo de Conacri.

Aquele acordo, proposto pela CEDEAO, visava a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a formação de um Governo integrado por todas as partes em conflito há cerca de três anos.

 O nome do dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) Augusto Olivais é apontado pela CEDEAO como sendo a figura de consenso, mas, na terça-feira, o Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o também dirigente do PAIGC Artur Silva chefe do Governo.

 Artur Silva tomou posse na quarta-feira, mas ainda não formou o seu Governo.

No entanto, o PAIGC, vencedor das últimas eleições legislativas e outras duas formações políticas com assento parlamentar, rejeitam o nome do primeiro-ministro nomeado.

 No comunicado final da missão, a CEDEAO diz ter constatado que não foi nomeado um primeiro-ministro de consenso, tal como recomenda o Acordo de Conacri, assinado em outubro de 2016.

 Em consequência, a comissão da organização, mandatada pelos chefes de Estado na última cimeira realizada na Etiópia, no passado dia 27 de janeiro, vai anunciar o nome das entidades a serem alvo de sanções, diz o comunicado.

 Ainda não foi anunciado o tipo de sanções que serão aplicadas.

 No comunicado final da reunião de Etiópia, a organização sub-regional apelou às outras organizações internacionais, nomeadamente a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas para considerarem as sanções a serem aplicadas aos líderes guineenses.

 A missão da CEDEAO diz também estar convencida de que sem a nomeação de um primeiro-ministro de consenso não estarão criadas as condições para que as próximas eleições legislativas sejam credíveis.

 A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo do PAIGC liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.

MB // VM
Lusa/Fim