terça-feira, 12 de junho de 2018

ANGOLA: ONG PREOCUPADA COM SUPOSTAS PROSTITUTAS SEROPOSITIVAS

Huambo - Um relatório que se teve acesso proveniente da AARA Associação Autónoma Rodoviária de Angola, Ong de segurança rodoviária e saúde publica, alertou o Ministério da Saúde na cidade do Huambo, que 50 profissionais do sexo seropositivas circulam pelo país. As províncias onde os níveis de prostituição são altos e mais rentáveis tais como, Luanda, Benguela, Huambo, Lundas, K.Kubango, Huila, Zaire, Cunene e Bié concretamente nas áreas do Seteka, são as mais preferidas.
 
Fonte: AARA, em http://www.club-k.net
 
Segundo o documento, das 50 prostitutas, duas são Congolesas e três de nacionalidade Namibiana. O relatório, faz referência a Catorze indivíduos do sexo masculino entre camionistas e taxistas seropositivos que mesmo sabendo do seu estado, continuam a comprar prazeres sexuais.

A degradação das condições sociais nas famílias agravada pelo desemprego é citado pela Ong como o grande impulsionador da profissão que nos últimos meses tem atraído mais jovens e crianças com treze anos de idade, sendo esta a classe mais vulnerável pelo facto de inexperiências serem presa fácil por adultos com preferências de práticas de sexo desprotegido, com susceptibilidade de contagio de doenças e gravidezes que descambam em abortos clandestinos.

Ainda por motivos de pobreza, o relatório informa que alguns portadores da doença principalmente mães solteiras, vêm-se obrigadas a venderem metade dos antiretrovirais que adquirem nos centros de saúde, para comprarem alimentos para o sustento da família, cujo compradores, são jovens sãos que buscam robustez física para serem admitidos como seguranças nas discotecas, casas de jogos e em inventos festivos, pelo facto de não conseguirem frequentar ginásios devido aos altos preços aí praticados.
 
A ONG, denuncia e solicita intervenção do ministério de saúde no sentido de desmentir através dos meios de comunicação, a crescente informação no seio da população que aponta os preservativos como fonte de doenças sexualmente transmissíveis injectadas a partir das fabricas, o que a Ong considera uma campanha para descredibilizar os preservativos e incentivar o sexo desprotegido.