O Representante da Agência para Segurança da Navegação Aérea na África e Madagáscar na Guiné-Bissau, (ASECNA), Marcos Alexandre Galina Lopes Correia, exigiu a Aviação Civil, enquanto patrão do sistema de todo sector aeronáutico no país, a tomar ”medidas” sobre as construções no perímetro do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, “antes que seja tarde”.
As exigências de Marcos Alexandre Galina Lopes Correia comunicadas esta quarta-feira, 27 de junho 2018, à saída de um encontro com Presidente da República, José Mário Vaz. Marcos Lopes Correia reuniu-se com Chefe de Estado enquanto o novo representante da ASECNA na Guiné-Bissau.
Na mesma declaração, Marcos Galina Lopes informou que as obras executadas naquela zona estão a “obstruir os equipamentos” que fornecem dados a todo o sector da navegação aérea no país.
As exigências de Marcos Alexandre Galina Lopes Correia comunicadas esta quarta-feira, 27 de junho 2018, à saída de um encontro com Presidente da República, José Mário Vaz. Marcos Lopes Correia reuniu-se com Chefe de Estado enquanto o novo representante da ASECNA na Guiné-Bissau.
Na mesma declaração, Marcos Galina Lopes informou que as obras executadas naquela zona estão a “obstruir os equipamentos” que fornecem dados a todo o sector da navegação aérea no país.
“As construções no perímetro do Aeroporto têm impacto negativo no nosso equipamento, por isso estamos a pressionar Aviação Civil para tomar medidas, porque o próximo avião que virá ao país para fazer calibragem dos equipamentos pode revelar dados que podem criar problemas ao país”, exortou Marcos Alexandre Galina Lopes Correia.
Os proprietários das casas construídas arredores do Aeroporto teceram duras críticas à ASECNA e questionam porque esta entidade não reagiu logo no início da construção das casas, e só agora levanta esta preocupação, numa altura em que muitos proprietários estão a terminar a construção das suas habitações.
Sobre o assunto, o novo representante da ASECNA explicou que os proprietários foram alertados logo no início da construção por escrito, mas intensificaram os trabalhos, ou seja, quem não tinha começado, acelerou o processo e os que já tinham começado, intensificaram as construções.
Na sua observação, a falta de colaboração da parte dos proprietários colocou a Guiné-Bissau numa situação risco.
“hoje estamos a correr risco grande no país por causa das construções que não respeitaram as normas, devido ao desafio na altura dos proprietários”, afirmou.
No entanto, deixa claro que, enquanto representante da ASECNA, não lhe cabe intervir diretamente no caso que deve ser resolvido pela Aviação Civil, mas insiste que na altura de execução das obras, os proprietários foram avisados.
“Se deslocarem o local, onde estão construídas as casas, vão encontrar uma placa enorme que alerta as pessoas sobre proibição de qualquer construção naquele espaço”, acrescentou Marcos Lopes Correia.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
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