Entre sessenta a oitenta mil hectares de florestas da Guiné-Bissau são devastadas anualmente devido a desmatação, cortes clandestinos das árvores e queimadas descontroladas das matas, disse quinta-feira em Bissau o ministro guineense da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nicolau dos Santos.
O ministro lembrou, no entanto, que apesar desta situação, a Guiné-Bissau continua a deter imensas potencialidades agrícolas e florestais, nomeadamente terras aráveis estimadas em cerca de 1.5 milhões de hectares, dos quais 80 por cento em planaltos, 200 mil nos vales de água doce, 106 mil nos de água salgada e mais de 100 mil hectares de zonas com madeiras industriais.
O ministro lembrou, no entanto, que apesar desta situação, a Guiné-Bissau continua a deter imensas potencialidades agrícolas e florestais, nomeadamente terras aráveis estimadas em cerca de 1.5 milhões de hectares, dos quais 80 por cento em planaltos, 200 mil nos vales de água doce, 106 mil nos de água salgada e mais de 100 mil hectares de zonas com madeiras industriais.
Nicolau dos Santos lembrou que em consequência das taxas de devastação, a Guiné-Bissau enfrenta perdas significativas de reservas florestais e de fauna, erosão e consequente perda de solos aráveis, destruição de habitats dos animais, redução da biodiversidade, do caudal dos rios e das precipitações, além do aumento das temperaturas.
O ministro não especificou o montante das perdas, mas afirma que são “avultadas somas” que podiam melhorar as dificuldades económicas e financeiras com que a Guiné-Bissau se confronta neste momento.
Nicolau dos Santos, que falava por ocasião das comemorações do dia mundial de combate à seca e desertificação considerou que a reflorestação ainda é possível se cada cidadão se comprometer em plantar, pelo menos uma árvore, por ano, o que ajudaria à criação de novas florestas e teria implicações directas na economia e finanças da Guiné-Bissau.
Fonte: (Macauhub)
Ministro da agricultura, Nicolau Santos
Fotos: internet
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