Pelo menos cinco pessoas morreram durante um ataque de homens armados na aldeia de Lipandacua no posto administrativo de Chai no distrito de Macomia na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. O ataque, segundo uma fonte que preferiu manter o anonimato, teria ocorrido por volta das 22 horas da última terça-feira. Ainda segundo a mesma fonte, os homens até aqui desconhecidos, teriam criado pânico e ameaçado as pessoas enquanto incendiavam casas na aldeia.
Até as 12 horas desta quarta-feira, estavam contabilizadas cerca de 44 casas. Dentre os mortos, há o registo de uma criança que se encontrava a dormir numa barraca e que ficou carbonizada. Todas as vítimas são do sexo masculino. Ainda não há confirmação deste ataque por parte das autoridades oficiais.
A aldeia de Lipandacua situa-se há cerca de uma hora de carro da vila sede de Macomia, sendo que parte da estrada não está asfaltada. Após o ataque, várias pessoas terão sido vistas a deslocar-se para a vila sede do distrito de Macomia com medo de novas incursões dos homens armados.
Para além de incendiar casas, os insurgentes saquearam os bens da população. Não há ainda informação sobre o número de atacantes nem das armas que portavam.
Fonte: http://portalmoznews.com
Até as 12 horas desta quarta-feira, estavam contabilizadas cerca de 44 casas. Dentre os mortos, há o registo de uma criança que se encontrava a dormir numa barraca e que ficou carbonizada. Todas as vítimas são do sexo masculino. Ainda não há confirmação deste ataque por parte das autoridades oficiais.
A aldeia de Lipandacua situa-se há cerca de uma hora de carro da vila sede de Macomia, sendo que parte da estrada não está asfaltada. Após o ataque, várias pessoas terão sido vistas a deslocar-se para a vila sede do distrito de Macomia com medo de novas incursões dos homens armados.
Para além de incendiar casas, os insurgentes saquearam os bens da população. Não há ainda informação sobre o número de atacantes nem das armas que portavam.
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Leia também: Moçambique: Al Shabaab ataca berço da Luta Armada onde mata mais cinco civis
O Al Shabaab, alegadamente “fragilizado” de acordo com as autoridades, atacou nesta terça-feira (19) mais uma aldeia na província de Cabo Delgado, desta vez situada no berço da Luta Armada de Libertação de Moçambique, onde assassinou mais cinco civis, elevando para 46 o número de vítimas mortais em menos de um mês de terror.
Homens armados com catanas e arma de fogo, que são apelidados pela população locais por Al Shabaab embora não tenham ligações conhecidas ao grupo homónimo da Somália, atacaram a remota aldeia de Litandacua, no posto Administrativo de Chai, no distrito de Macomia, de acordo com o jornal Mediafax onde além das vítimas mortais incendiaram pelo menos 40 residência e saquearam bens.
Estas vítimas recentes somam-se a outras duas assassinadas no domingo (17) na aldeia de Nkoe, também no distrito de Macomia, ao que tudo indica pelo mesmo movimento que espalha o terror desde Outubro de 2017 pela província de Cabo Delgado, rica em recursos minerais que académicos acreditam ser a motivação principal dos atacantes.
O objectivo do Al Shabaab moçambicano “é criar uma situação de instabilidade na Região para permitir o negócio ilícito (de madeira, rubis, marfim) no qual as suas lideranças estão envolvidas. O outro, é a partir desses negócios ilícitos alimentar outras redes que eles têm ligação, por exemplo os comandos das milícias no Congo, na Somália, no Quénia e na Tanzânia”, revela um estudo de académicos moçambicanos.
Esta semana a organização internacional Human Rights Watch apelou em comunicado às autoridades moçambicanas para que apoiem as pessoas deslocadas pela vaga de ataques que se sucedem desde 27 de Maio e que já causaram pelo menos 46 mortos civis e milhares de deslocados no Norte de Moçambique.
A Human Rights Watch recomendou que “as forças de segurança mobilizadas contra grupos armados” devem tratar “todos sob a sua custódia com humanidade”.
Ainda esta semana o Governador do Banco de Moçambique disse que este movimento terrorista não constitui um risco para a economia moçambicana, “Neste momento na base da informação que temos classificamos como insignificante”, afirmou Rogério Zandamela.
Fonte: http://www.verdade.co.mz