A
adjudicação direta a uma empresa liderada pela Valentina Guebuza(na foto), filha do Presidente moçambicano
do processo de digitalização da televisão e rádio de Moçambique está a provocar
a contestação de partidos da oposição, sociedade civil e operadores privados.
A
entrega, sem concurso público, da operação avaliada em 220 milhões de euros à
empresa sino-moçambicana Star Times liderada por Valentina Guebuza, filha do
atual Presidente moçambicano, Armando Guebuza, é criticada pelos dois
principais partidos da oposição moçambicanos, a Resistência Nacional
Moçambicana (Renamo) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que acusam
o executivo de Maputo de ter "quebrado as regras do jogo".
Em
sentido contrário, a Frelimo, partido no poder, considera que se trata de
"uma polémica desnecessária", em torno deste processo. "A filha
do Presidente da República é ou não é moçambicana? O facto de ela ser filha do
Presidente e membro da Frelimo não significa que perde os seus direitos como
moçambicana", defendeu Damião José, porta-voz da Frelimo. Leia mais