A afluência às urnas nas eleições gerais na Guiné-Bissau está a ser «bastante grande», anunciou a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau.
Kátia Lopes, secretária-executiva da Comissão Nacional de Eleições (CNE), numa declaração aos jornalistas, disse que «a afluência às urnas está a ser bastante grande em todo o país. Os eleitores estão a demonstrar o maior civismo e vontade de participação ativa nestas eleições».
A responsável escusou-se, no entanto, a comparar a participação com a que foi registada nas eleições presidenciais de há dois anos. «São votações distintas e houve um recenseamento», destacou.
De acordo com o que a Lusa constatou nas instalações da CNE, o ato eleitoral está a decorrer com normalidade em todo o país, havendo apenas a registar alguns problemas menores relacionados com mesas de voto e cadernos eleitorais.
Em todos os casos, as situações estão a ser resolvidas, referiram os responsáveis da CNE.
Na diáspora, o processo decorre também com normalidade, acrescentou Kátia Lopes, estando apenas por apurar a situação na Gâmbia, uma vez que a CNE ainda não conseguiu contactar as equipas que dirigem a votação naquele país.
As 2.983 mesas de voto (28 na diáspora) vão estar abertas até às 17:00 locais (18:00 em Lisboa) e cada eleitor vai poder preencher dois boletins de voto com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.
As eleições são as primeiras após o golpe de estado de abril de 2012. Um total de 775.508 cidadãos consta dos cadernos eleitorais após o recenseamento realizado entre dezembro e fevereiro deste ano e, para além de escolherem um novo presidente, vão eleger os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular. Lusa