Fernando Vaz, Presidente da União Patriótica Guineense, acusou hoje, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde de ter adiado o futuro do país, responsabilizando-lhe da governação danosa de que é alvo por mais de quarenta anos.
Recebido pelos estudantes da Universidade lusófona no ciclo de debates em curso naquela instituição com transmissão directa na rádio Pindjiguiti, repudiou a ideia de pendurar algumas responsabilizações nos seus ombros, quanto ao insucesso do governo.
Voltou a falar mais uma vez do contrato assinado pelo governo de Carlos Gomes Júnior com a empresa Bauxite Angola em que o governo da Guiné detinha 10 porcento da exploração e esta detinha 90 porcento, razão pela qual adianta, “iremos banir a negociação dos contratos em benefício do nosso povo. O interesse nacional vem em primeiro lugar”, rematando que na sua opinião “o governo de transição fez o que devia ser feito.”
Adiante prometeu uma outra linha de pensamento quanto as reformas nos sectores da defesa e segurança “vamos fazer uma reforma profunda, que não se conseguiu fazer a quarenta anos, vamos introduzir a governação eletrónica e com uma reforma moderna.” Descreveu o líder da UPG, porta-voz do governo de transição. Fonte: Aqui