As missões de observadores que este domingo acompanharam as eleições gerais na Guiné-Bissau dão nota positiva à forma como decorreu a votação, disseram representantes das diferentes delegações.
Joaquim Chissano, ex-presidente moçambicano e chefe da missão de observadores eleitorais da União Africana (UA), considera que a ida às urnas "correu muito bem".
Em declarações à agência Lusa após o fecho das urnas, às 17 horas locais (mais uma hora em Portugal continental), Chissano destacou a "paz e tranquilidade" com que decorreu o ato eleitoral.
Pese embora pequenos problemas, nada foi detetado que possa afetar a votação, sublinhou.
A mesma posição já tinha sido declarada pela missão da União Europeia ao princípio da tarde, sendo reafirmada ao fim do dia por Krzysztof Lisek, líder da equipa.
Fonte da missão de observadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem maior número de membros no país, disse também à Lusa que a votação decorreu "com normalidade".
A forma "calma e ordeira" como decorreu o dia de eleições foi igualmente a nota dominante junto dos observadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), acrescentou outra fonte.
A missão da UE vai apresentar na segunda-feira um relatório preliminar sobre o ato eleitoral, às 17 horas, seguindo-se a avaliação da UA, pelas 18.30 horas, ambas em unidades hoteleiras de Bissau.
A CEDEAO deverá agendar, também para segunda-feira, a apresentação de uma posição sobre a forma como decorreram as eleições gerais na Guiné-Bissau.
Este foi o primeiro escrutínio após o golpe de estado de 12 de abril de 2012, com 775.508 cidadãos inscritos nos cadernos eleitorais, para escolher entre 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular. Fonte: Aqui
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