O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’ Tam, afirmou esta quarta-feira, 24 de Junho, que a prioridades dos militares é a produção agrícola. O Chefe de Estado-Maior falava à imprensa durante a visita efetuada a um campo agrícola militar, na povoação de Fã Mandinga, leste do país (Região de Bafatá).
O General Biague Na N’ Tam disse na sua declaração que as Forças Armadas guineenses querem trabalhar muito na área da agricultura, mas que, apesar da vontade dos militares de trabalhar, deparam-se com dificuldades de vária ordem nomeadamente a falta dos ferramentas para trabalhar nas bolanhas disponibilizadas pelo Estado.
“A equipa de produção tem disponíveis apenas dois tratores, mas um está em manutenção e temos apenas um a trabalhar no campo”, sublinhou.
O CEMGFA disse neste particular que está disponível, para cada unidade militar, um número exato de hectares para atividade agrícola, para a diversificação dos produtos e da dieta alimentar dos militares, porque têm que aproveitar a previsão feita pela meteorologia. De outra forma será um gasto inútil de energia sem resultados positivos.
O engenheiro agrónomo, Major Manuel da Costa, explicou que a bolanha de Fã Mandinga tem uma área de trezentos (300) hectares, mas que não é cultivada no seu todo por falta de meios e de sementes.
“Este ano conseguimos trabalhar 83 hectares de terra que já está com sementes a germinar”, assinalou o agrónomo, que entretanto, lembrou o trabalho feito no ano transato, mas que não teve grande sucesso devido a falta de chuvas.
Manuel da Costa recordou que, pela primeira vez, através da Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional conseguiram fazer parte do Orçamento Geral de Estado, tendo conseguido um montante de 43 milhões de francos CFA para a produção das Forças Armadas.
“Estamos a trabalhar na diversificação dos nossos produtos agrícolas. Vamos produzir mandioca, inhame, batata-doce, milho, abóbora e manfafa. Também estão prevista a recuperação de outros lugares, onde serão cultivadas banana e ananás”, precisou.
Por: Aissato Só