Festa para quê? Não há motivos que justifiquem a festa, só se for para desviar as atenções. Já não é segredo para ninguém que o país está em ebulição política e o (des)governo do moço de recados, DSP, está por um fio, ou seja, vai cair brevemente. Portanto nada de regabofe.
O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, vai organizar um conjunto de atividades populares na capital para festejar o primeiro aniversário do Governo, a 04 de julho, disse hoje à agência Lusa fonte daquela força política.
As estruturas regionais do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) estão a mobilizar a população e espera-se igualmente a participação de "outros partidos" e organizações de fora da esfera partidária, acrescentou.
O programa que está a ser preparado vai incluir diversas atividades culturais ao longo do dia.
Um apelo à participação na festa foi lançado na reunião do Comité Central do PAIGC, realizada durante o último fim de semana, encontro em que o órgão aprovou uma moção de louvor ao Governo.
Os dirigentes do partido classificaram como "exuberante" e "extraordinário" o "desempenho do chefe do Governo", de acordo com o comunicado final do encontro.
Entre os feitos destacados em um ano de mandato estão a reabilitação de várias estradas da capital, a normalização do abastecimento de eletricidade e água, a iluminação pública em 28 localidades do interior e a construção e apetrechamento de salas de aula.
O PAIGC venceu com maioria absoluta as eleições legislativas de 13 de abril de 2014.
O primeiro-ministro e líder do partido, Domingos Simões Pereira, integrou no executivo que tomou posse a 04 de julho de 2014 elementos dos restantes partidos com representação parlamentar: PRS - Partido da Renovação Social, PCD - Partido da Convergência Democrática, PND - Partido da Nova Democracia e UM - União para a Mudança.
A par das eleições legislativas decorreram também as presidenciais em que José Mário Vaz, também com o apoio do PAIGC, foi eleito Presidente da República, empossado a 23 de junho de 2014.
As eleições do último ano puseram fim ao período de transição que resultou do golpe de Estado militar e 12 de abril de 2012.
Lusa, em Notícias ao Minuto