O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, defendeu esta terça-feira, em Pretória, o comportamento dos polícias que abateram 34 grevistas na mina de Marikana (norte) em agosto de 2012, explicando que a corporação impediu que os revoltosos matassem outras pessoas.
Em visita ao campus da Universidade das Tecnologias de Tshwane, em Pretória, o Presidente abordou as manifestações dos estudantes, que por vezes terminam em confrontos com a polícia. «Não queremos que a polícia faça uso da violência, porque está lá para impedi-la», disse o chefe de Estado, antes de ser interrompido por alguém que no meio da multidão gritava que a polícia tinha matado os mineiros de Marikana. «Essas pessoas (os mineiros) tinham matado pessoas, e a polícia impedi-as de matar mais gente», retorquiu Zuma.
Estas declarações surgem numa altura em que a África do Sul aguarda a publicação de um relatório de inquérito sobre os incidentes que uma comissão ad hoc entregou a 31 de março, após de mais de dois anos de trabalhos. Fonte: Aqui