O Governo da Guiné-Bissau assinou um projeto para construção de habitação social no país financiado por várias instituições financeira, anunciou o executivo guineense.
Segundo o comunicado da reunião do Conselho de Ministros, realizada na quarta-feira, o projeto foi assinado em Washington durante a participação do ministro das Finanças, João Fadiá, na Assembleia-Geral do Fundo Monetário Internacional, que decorreu entre 10 e 15 de outubro.
O projeto para promover o financiamento de habitação social na União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) foi assinado a 13 de outubro entre o Banco de Desenvolvimento da África Ocidental, a UEMOA e Banco Mundial e prevê um financiamento de 155 milhões de dólares, refere, um comunicado, do Banco Mundial.
Segundo o Banco Mundial, os países da UEMOA vão duplicar a população para 220 milhões em 20 anos e a tendência vai agravar a falta de habitação, principalmente das famílias com baixos rendimentos.
"Estima-se que seja necessário construir 800 mil novas casas anualmente para fazer face à falta de habitação. Mas, os bancos da UEMOA só aprovam financiamento para 15 mil hipotecas anuais, o que é uma pequena fração das necessidades", salienta.
O projeto prevê aumentar o acesso ao financiamento de famílias com baixos rendimentos para a construção de casas.
O financiamento do Banco Mundial, através da Associação Internacional de Desenvolvimento, vai permitir aos bancos da UEMOA aumentar o crédito para construção de habitação social e criar emprego.
Os países da UEMOA são a Guiné-Bissau, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.
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