quarta-feira, 25 de outubro de 2017

PARTIDOS REALIZAM COMÍCIO EM BISSAU PARA DENUNCIAR CRISE ????

Caiu a mascara, DSP, ressabiado,  desesperado e farto de lançar os arruaceiros do MCCI para as marchas, sem atingir objetivos traçados, resolveu dar a cara no jogo de tudo ou nada, financiou  partidos corruptos que proliferam como cogumelos na Guiné-Bissau, alguns  sem sede própria, para manifestações antidemocráticas típicas de um líder desorientado e anarquista.
 
DSP não tem moral para acusar JOMAV disto ou aquilo porque o próprio DSP não respeita as leis do país, a título de exemplo,  não acatou várias decisões judiciais, entre as quais, o acórdão do STJ que legitimou o governo liderado por Dr. Baciro Djá,  deu instruções ao Jiló Cipriano Cassamá para não acatar o acórdão do STJ que ordenou a reintegração dos 15 deputados expulsos ilegalmente da ANP a mando do próprio DSP, não está a cumprir o acordo de Conacri, ou seja, recusou integrar  incondicionalmente os 15 deputados que expulsou injustamente do PAIGC pelo facto de pensarem diferente, ordenou o assalto a sede do governo onde os seus lambe-botas ficaram barricados durante 15 dias, resgatou os bancos para ganhar milhões de dólares, etc. Um líder assim, não tem espaço na Guiné-Bissau.
 
O Colectivo de Partidos Democráticos realiza um comício popular, esta sexta-feira, para denunciar o caos que se instalou na Guiné-Bissau. A declaração foi lida pelo presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que acusa o chefe de Estado de promover a internacionalização da crise.
 
Vinte e um partidos agrupados no Colectivo de Partidos Democráticos dizem que a Guiné-Bissau caminha para o caos e a anarquia e apontam o dedo ao Presidente José Mário Vaz, que acusam de estar a desrespeitar a Constituição da República e os acordos internacionais.

O líder do PAIGC, o antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, foi quem leu o manifesto do colectivo que hoje se apresentou ao público. No documento todas as críticas foram dirigidas a José Mário Vaz.
 
"O Presidente da República, José Mário Vaz, após provocar o descrédito das decisões do Supremo Tribunal de Justiça e paralisar o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (...) e promoveu a internacionalização da crise ao solicitar a intervenção e mediação da CEDEAO".
 
Domingos Simões Pereira acusa o Presidente José Mário Vaz de ser o responsável pela crise que se instalou no país: "não quer aplicar o acordo de Conacri, não respeitar a Constituição e de quer viciar as próximas eleições".

 
Razões suficientes, na opinião do líder do PAIGC, para a criação do Colectivo de Partidos Democráticos que tem como objectivo "prevenir a instalação do caos e da anarquia, proteger a liberdades fundamentais dos cidadãos e restaurar a democracia e a construção de um Estado de direito democrático".
 
O Colectivo de Partidos Democráticos organiza esta sexta-feira um comício popular em Bissau, para denunciar o caos que se instalou no país.
 
Fonte: RFI