sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Crise Política e Parlamentar: MISSÃO DA CEDEAO INICIA AMANHÃ CONTACTOS PARA BUSCA DE SOLUÇÕES À CRISE GUINEENSE

Uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), chefiada pelo ministro togolês dos Negócios Estrangeiros da Cooperação e Integração Africana, Robert Dussey, inicia amanhã (sábado) em Bissau, mais uma ronda de contactos com as autoridades nacionais e líderes de partidos políticos com assento no Parlamento, com vista a alcançar uma solução para a crise política e parlamentar que assola a Guiné-Bissau há mais de dois anos.
 
Dussey que igualmente exerce a função do Presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, será acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Conacry, do Senegal e da Serra Leoa, bem como pelo presidente da Comissao da CEDEAO, Marcel Alain De Souza. Uma parte da delegação chega essa tarde ao país e a outra é esperada amanhã de manhã.
 
Missão vai entabular igualmente contactos com titulares de órgãos de soberania, nomeadamente Presidente da República, José Mário Vaz, presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá e Primeiro-Ministro, Umaro Sissoco Embaló.
 
De acordo com o programa da missão enviado à redação do Jornal O Democrata, a delegação ministerial da CEDEAO encontrar-se-á igualmente com o grupo das organizações internacionais (P5) que integra a CEDEAO, a União Africana, a União Europeia, as Nações Unidas e a CPLP.
 
A missão reunirá com dirigentes do PAIGC, do PRS, com elementos do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, da União para Mudança, do PCD, do PND e com o coletivo das mulheres facilitadoras. Os trabalhos da missão terminam no domingo de manhã com a publicação do comunicado de imprensa.
 
Desde a assinatura do “Acordo de Conakry” em Outubro de 2016, sob auspícios da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental em colaboração com as Nações Unidas, esta é a terceira missão ministerial da CEDEAO enviada ao país, com o intuito de tentar encontrar uma solução para a crise política que assola a Guiné-Bissau há dois anos.
 
 
Por: Assana Sambú